Pois é, o mundo da Disney não é cheio de contos de fada. Conheça mais sobre as principais polêmicas.
Esther Ramos | 13 de Agosto de 2024 às 15:47
O teaser trailer do remake live-action de "Branca de Neve" gerou reações mistas online, com algumas pessoas achando que Gal Gadot, a Rainha Má, é "mais bonita" que Rachel Zegler, a princesa. Outros lembraram que a história se centra na justiça e não apenas na beleza, refletindo a atualização feminista do filme.
Na animação original de 1937, a pergunta "who is the fairest of all" usava "fair" para descrever beleza, e com o tempo, o termo também passou a se referir a pele muito clara, como a de Branca de Neve. Essas são algumas das muitas polêmicas envolvendo esse e outros filmes da produtora.
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Vamos revisitar algumas dessas discussões que marcaram as produções do estúdio?
Os problemas já começam no lançamento do filme, que era previsto para março de 2020, foi adiado pela pandemia e disponibilizado no Disney Plus em setembro com taxa extra, enquanto o serviço ainda não estava acessível em muitos países.
"Mulan" estreou em poucos cinemas abertos e, nos créditos finais, agradeceu a autoridades de Xinjiang, onde há repressão em "campos de reeducação", e ao Partido Comunista Chinês. Além disso, protagonista Liu Yifei também apoiou a polícia de Hong Kong durante os protestos de 2019, gerando ainda mais polêmica.
E para piorar, a versão live-action, adaptada para respeitar a cultura chinesa, excluiu elementos fantasiosos da animação original, como o dragão Mushu e números musicais.
O filme de "Aladdin" contou com músicas da animação original e novas faixas compostas por Benj Pasek, Justin Paul e Alan Menken. Além disso, a escolha de Naomi Scott como a princesa Jasmine gerou controvérsia, já que a origem da fictícia cidade de Agrabah é localizada na Índia, e a escalação do egípcio Mena Massoud para Aladdin piorou ainda mais os rumores.
Marwan Kenzari, com ascendência tunisiana, interpretará Jafar, o que gerou mais críticas por não corresponder à imagem do vilão original, mas o que piorou tudo na época foi quando Will Smith foi sugerido para o papel do Gênio por seu filho Jaden.
A escolha de Zegler, uma atriz latina, para o papel principal gerou controvérsias nas redes sociais, com alguns questionando a adequação dela ao papel de "pele branca como a neve". Zegler respondeu, destacando que a história se tornará mais inclusiva e que qualquer criança pode se ver como uma princesa.
A nova versão também será ajustada para refletir uma visão mais atual sobre papéis femininos, eliminando o salvamento pelo príncipe e promovendo a liderança e autonomia da protagonista.
No entanto, essas mudanças têm atraído críticas, com alguns acusando o filme de ser excessivamente "politicamente correto" e outros criticando a representação dos anões como retrógrada. A Disney afirmou que está trabalhando para evitar estereótipos e ajustar a representação dos anões em resposta às críticas.
Fontes: UOL, Revista Quem, e NPR.
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