Investimentos podem parecer complicados, mas conhecer um pouco sobre cada aplicação e suas siglas pode te ajudar na hora de optar por uma delas!
Redação | 4 de Janeiro de 2019 às 18:00
Parece uma sopa de letrinhas, mas conhecer esse cardápio de investimentos pode te ajudar a ficar rico. Se você é nosso leitor assíduo, mais precisamente da área de Economia, uma dessas siglas você já deve conhecer, o TD (Tesouro Direto). Mas muitas outras podem ajudar nas suas finanças. Saiba mais!
Saiba mais em Como investir no tesouro direto: o passo a passo descomplicado.
Títulos de investimentos em renda fixa que não pagam imposto de renda, o que garante uma rentabilidade maior. Garantidas pelo FGC – Fundo Garantidor de Crédito, até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. Costumam render mais do que a poupança, mas é preciso ter um valor mínimo de ingresso, em regra acima de R$ 10 mil. Esses títulos podem ter rentabilidade pré-fixada (o juros são combinados na data da contratação) ou pós-fixada (a rentabilidade depende da variação dos juros praticados no mercado). Nem todos os bancos disponibilizam este tipo de investimento.
Criadas para captação de recursos para aplicação especificamente no financiamento de empréstimos para o agronegócio.
Essas letras de crédito visam a captação de recurso para financiamento de empréstimos imobiliários.
É um título de renda fixa que os bancos emitem para se capitalizar, ou seja, o investidor empresta dinheiro ao banco em troca de uma rentabilidade diária. Também é garantido pelo FGC, mas neste investimento incide o imposto de renda. O CDB pode ter três tipos de rentabilidade: pré-fixada; taxa de juros pré-fixada e mais um índice de inflação ou pós-fixada.
São fundo de investimento em renda fixa que aplicam a maior parte de seu patrimônio – no mínimo 95% – em títulos públicos federais do Tesouro Direto (atrelados ao CDI ou Selic) ou em títulos privados de baixo risco. Também podem ser denominados “Fundos de Renda Fixa Referenciado DI”.
É um investimento em renda variável, cuja rentabilidade está atrelada a índices, ações, moedas, commodities, à inflação, juros ou ativos internacionais, e pode ser estruturado de duas formas: com ou sem capital protegido. Sobre ele incide o imposto de renda (regressivo, como na renda fixa) e não tem a proteção do FGC. Este tipo de investimento possibilita diversificar a carteira e obter ganhos expressivos, minimizando os riscos. Sabe-se desde o início da aplicação quais serão os possíveis cenários de ganho, perda ou de retorno nulo. Possuem baixa liquidez porque o prazo para resgate é fixado, devendo-se aguardar até o final para o resgate, caso contrário, é possível absorver perdas.
Não é um título de investimento para as pessoas físicas, mas como ele é utilizado para referência de rentabilidade de investimentos em títulos pós-fixados, acaba confundindo os investidores iniciantes. Por isso vale a pena explicar. O CDI é o título negociado entre os bancos todos os dias, que realizam empréstimos de dinheiro entre si. E essa negociação tem uma taxa média de juros calculada, a Taxa DI. Então, na verdade, a rentabilidade que é utilizada como referência dos investimentos é a Taxa DI. Mas popularmente é chamada de CDI no mercado financeiro.
E então, já sabe em qual tipo de investimento aplicar suas economias? Se ainda tiver dúvidas, descubra antes o seu perfil de investidor. Bons ganhos!