Com a redução da taxa Selic para o menor patamar histórico do país, os investimentos em renda fixa perderam rentabilidade! É hora de diversificar!
As opções de investimentos em Renda Fixa estão atreladas a taxa de juros oficial do país que é a SELIC. Com a queda dessa taxa essas opções perdem rentabilidade!
Isso significa que deve tirar todo o dinheiro que investiu no Tesouro Direto, CDB, Fundo de Renda de Renda Fixa…? Não! Todas essas opões de investimentos e também as Letras de Crédito como LCA, LCI e a Poupança são investimentos conservadores. Representam uma segurança porque possuem risco baixo de perda.
Saiba mais sobre investimentos de Renda Fixa!
Por outro lado, investimento em Renda Variável, que possuem um risco de perda maior, costumam garantir também uma melhor rentabilidade. Por isso os especialistas em finanças estão orientando a buscar por essas opções. Contudo, vale a máxima mais antiga do mundo das finanças: jamais coloque todos os ovos na mesma cesta.
Por isso dizemos que é hora de DIVERSIFICAR, ou seja, mudar um pouco onde você aplica a sua grana. Aplicar em mais de um tipo de investimento. Vale a pena direcionar uma parte dos investimentos para a Renda Variável.
Como saber qual investimento escolher?
Escolha aqueles que estejam apresentando a menor rentabilidade e que você não vai precisar no curto prazo. Geralmente, investimento de Renda Variável possuem menor liquidez. Ou seja, menor disponibilidade de sacar em uma emergência.
Se por exemplo, você conseguiu juntar uma graninha que ainda está na Poupança, com rentabilidade de 70% da Selic, ou num CDB de banco de varejo com rentabilidade de 80% do CDI (é quase 80% da Selic), e sabe que não vai precisar dessa grana no curto prazo (nos próximos 12 meses), vale a pena sacar metade do que está investido em cada um deles e aplicar em um desses investimentos:
- Fundo de Investimento Imobiliário,
- Fundo de Ações,
- Ações na Bolsa de Valores,
- Fundos de Investimento Multimercado,
- ou outras opções de renda variável.
Já comentamos sobre a importância de ter uma reserva para emergências e outra para a aposentadoria. A ideia é destinar os recursos dessa reserva para aposentadoria, que contém uma grana que seja necessária mais no futuro. O tempo ajuda a mitigar os riscos. Quanto mais tempo para investir (longo prazo), maiores as chances de recuperar perdas. Por isso o investimento em ações é por natureza um investimento de longo prazo. Tem um risco alto associado, mas no longo prazo pode ter uma boa rentabilidade com recuperação de períodos de baixa.
Tem Poupança valendo a pena!
Fique atento se você possui dinheiro na Poupança investido antes de 03/05/2012. Neste caso a rentabilidade da Poupança é maior do que a rentabilidade atual e maior do que a inflação. Vale a regra antiga da Poupança, com rentabilidade de cerca de 6% ao ano mais a TR. Assim, está rendendo 6% ao ano quando a Selic está fixada em 5%.
Para a reserva de emergência vale a pena deixar esse dinheiro guardado na Poupança. Mas se o seu investimento na Poupança foi feito a partir de 04/05/2012, vale a pena trocar por rentabilidade maior.
É conservador, mas quer ganhar mais?
Você não precisa correr o risco de perder o seu dinheiro todo. Como dissemos, nunca se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. Ou seja, nunca se deve investir num único tipo de investimento.
Se você aplica seus investimentos em várias opções, todas elas de Renda Fixa, na verdade não está realmente diversificando. Porque a rentabilidade será muito semelhante entre eles, que são todos investimentos conservadores.
Essa variedade é um passo muito importante para o investidor. Com esse comportamento vai conhecendo as opções, ganhando segurança e conhecimento sobre o funcionamento dos investimentos. Um fundo de Renda Fixa pode ter rentabilidade maior do que um CDB, embora ambos estejam bem atrelados à inflação. Ambos se baseiam principalmente em títulos públicos. Assim, com essa variedade não se obtém grande diferença em termos de retorno do investimento. Mas é um ganho de aprendizado sem sair de uma zona de conforto. Ou seja, sem assumir risco.
Quem já suporta arriscar um pouco mais e optar por um investimento de perfil mais arrojado, está realmente diversificando. Nas ofertas dos investimentos, sempre estará apresentada a informação sobre o risco associado. Se ele possui risco médio, você já está dando um passo adiante. Um bom começo é optar por cotas de um Fundo Multimercado. Ele deverá combinar recursos de títulos públicos com papeis de empresas privadas (ações). Essa gestão de patrimônio (recursos) é o que faz melhorar a rentabilidade. Mesmo com uma taxa de administração (que remunera essa gestão), a rentabilidade costuma ser maior do que na Renda.
Então vá em frente! Arrisque um pouco mais para buscar um retorno melhor.