Os Certificados de Operações Estruturadas (COE) podem ser uma ótima opção de investimento para você. Saiba tudo sobre e não perca tempo!
Redação | 7 de Fevereiro de 2019 às 20:00
Os Certificados de Operações Estruturadas (COE) são títulos emitidos por instituições financeiras. Eles precisam captar recursos de forma rápida e barata para financiar uma operação específica de um cliente. Para isso, tomam o seu dinheiro emprestado e oferecem em troca a possibilidade de você obter algum ganho num prazo fixo; caso a operação seja lucrativa também para o banco. Mas não existe certeza de ganho, é uma possibilidade. Por isso, este investimento envolve risco, e é indicado para investidores com perfil moderado ou arrojado.
O COE que é classificado como um título de renda fixa, na verdade é estruturado por um pacote de operações que combina produtos de renda fixa e renda variável, escolhido por um banco. Assim, sua rentabilidade vai estar atrelada a um indexador que pode ser um índice de inflação, o Ibovespa, variação de câmbio, juros, variação do preço de determinadas ações, do ouro, do café, da soja, ou seja, de um ativo que possui valor variável. Desta forma, o banco escolhe alguns produtos que combinados podem – ou não – ter boa rentabilidade. Portanto, é uma opção para se investir em produtos de renda variável reduzindo o risco de perda.
Na prática você estará fazendo uma aposta num limite de variação de um índice indexador. Se a variação daquele índice ficar dentro dos limites da previsão (máximo e mínimo) descritos no COE, você lucra. Se ele ficar fora dos limites (para mais ou para menos), você não lucra ou perde parte do valor investido; dependendo da modalidade de título comprado.
No final do prazo da operação se o índice variou dentro dos limites previstos, você recebe o valor que investiu. Além disso, recebe a correção pela inflação e mais a rentabilidade que vai corresponder ao percentual da variação, para mais ou para menos. Porém, se o índice variou além dos limites previstos, receberá o valor que investiu acrescido somente da correção pela inflação. A maioria dos títulos emitidos no Brasil é ofertada nesta modalidade.
Diferente da modalidade VNP, no final do prazo da operação, se o índice variou além dos limites previstos (para mais ou para menos), você perde o percentual da variação e recebe menos do que investiu. Como nesta modalidade há um risco de perda, os percentuais de rentabilidade oferecidos costumam ser maiores. Além disso, para melhorar a atratividade, ao estruturar a operação o banco emitente procura combinar produtos de renda fixa com maior rentabilidade que compensem eventual perda do produto da renda variável que compõe a operação.
Existem diversos tipos de investimento e de investidores, descubra qual é o seu perfil.