Descubra de forma simples o que é empréstimo consignado, como ele funciona e se é uma boa opção para você.
Como falamos em nosso artigo Empréstimo pessoal: qual a melhor opção?, o empréstimo mais barato é aquele que possui o menor Custo Efetivo Total (CET). Em regra, a modalidade de empréstimo mais barata, ou seja, com menor custo para o contratante, é a consignada. Descubra nesse artigo o que é empréstimo consignado, como ele funciona e se é uma boa opção para você.
O que é empréstimo consignado
Neste tipo de empréstimo, as parcelas do pagamento são descontadas mensalmente no contracheque de quem pegou o empréstimo, ou seja, diretamente do salário, benefício ou pensão, e então ela é transferida para o banco ou financeira que concedeu o empréstimo. Para isso, a instituição financeira deve ter convênio com o empregador ou INSS, além de ser autorizada pelo Banco Central para funcionar.
Como funciona o empréstimo consignado
Em razão do convênio, a contratação desta modalidade de empréstimo costuma ser mais simples, ágil e rápida do que a os outros tipos de financiamentos. Por exemplo, mesmo que o interessado esteja com nome inscrito em cadastro de devedores, o empréstimo pode ser aprovado pelo banco. Isso porque, como o pagamento é descontado diretamente do salário, o risco de o banco não receber é bem reduzido.
Uma pessoa pode contratar mais de um empréstimo consignado, desde que a soma das parcelas mensais seja inferior a 35% do salário ou benefício. Esta limitação visa evitar o endividamento excessivo do interessado. Ou seja, que ele assuma mais empréstimos do que é capaz de pagar mensalmente.
Mas, se o salário se tornar insuficiente para o pagamento das parcelas mensais (por conta de outras dividas que tenham sido contraídas ao mesmo tempo como, por exemplo, financiamento de veículo ou os gastos com o cartão de crédito), o devedor deve procurar a instituição para renegociar sua dívida. As alternativas são refinanciar o saldo devedor ou transferir o empréstimo para outra instituição que pratique taxas mais baixas.
Portanto, antes de tomar a decisão de comprometer uma parte do seu salário, benefício ou pensão com o pagamento de empréstimo, analise se ele é realmente necessário, pesquise as condições do contrato dos bancos nos quais você possa fazer a contratação.
Por Samasse Leal