Descubra como saber qual o empréstimo pessoal mais barato e qual instituição contratar de forma forma simplificada.
Redação | 24 de Julho de 2018 às 16:00
Fazer um empréstimo pessoal só é recomendável quando realmente é necessário. Fazer dívida apenas com o objetivo de comprar algo não é uma decisão inteligente para as finanças. Gastos com consumo, por exemplo, devem ser sempre planejados de forma que caibam no orçamento, assim como os gastos com despesas fixas. Para saber como fazer uma planilha de gastos, confira o link.
Contudo, em uma emergência, fazer um empréstimo pessoal no banco pode mesmo ser uma necessidade. Nesses casos, o melhor a se fazer é pesquisar o custo mais baixo e procurar o mais barato. Saiba como fazer isso e quais as opções abaixo.
Em geral, quanto mais fácil a oferta do crédito, mais alto é o seu custo. Isso porque, quanto maior a facilidade na concessão do crédito, o banco ou financeira está assumindo um risco maior de não receber o valor de volta. Dessa forma, essas instituições já calculam no custo do empréstimo taxas que compensem as perdas com atrasos e calotes.
O gerente do banco ou da financeira deve verificar sua renda e capacidade de pagar. Assim, podem inclusive conceder um valor abaixo daquele que você espera. De toda forma, eles precisam informar para você, além dos juros mensais, qual é o percentual total do custo do empréstimo, chamado de Custo Efetivo Total (CET). Essa é a informação que você precisa para saber se um empréstimo é mais caro do que outro. Aquele que tiver o menor CET será o mais barato. O CET inclui o percentual de juros cobrado ao mês, ao ano, o percentual das taxas de contratação, dos impostos, e demais encargos que incidem sobre os empréstimos.
Já empréstimos para compra de veículos e de imóveis seguem lógicas diferentes, justamente porque são destinados a aquisição de bens específicos. Mas eles podem ser negados a uma pessoa que não passe numa análise de crédito. Confira abaixo quais as opções mais comuns de empréstimo pessoal:
O limite do cheque especial e o rotativo do cartão de crédito também são tipos de empréstimos. Como são modalidades concedidas automaticamente e pré-aprovadas, os CETs deles costumam ser os mais altos dentre as modalidades de empréstimos.
No crédito pessoal, o CET é um menor do que os dos anteriores, já que é feita uma análise prévia de risco, ou seja, da chance de você não conseguir pagar. Quanto maior o risco, maior será o CET para este empréstimo. Nessa análise é levado em conta seu patrimônio, renda mensal, idade e até mesmo o quanto tem investido no banco.
Já o empréstimo consignado é a modalidade de empréstimo pessoal que em regra possui o menor CET. Isso porque, como as parcelas do pagamento do empréstimo são descontadas do rendimento tomador do empréstimo (salário, pensão ou salário do funcionário público) o risco de banco não receber é muito baixo. O banco só não receberá se o empregado perder o emprego, o funcionário público for exonerado, ou o aposentado falecer, e assim, a renda ser extinta. Mas mesmo nesta modalidade é preciso comprara os custos aplicados pelos diferentes bancos, porque eles podem variar.
Saiba mais sobre o empréstimo consignado em nosso post: O que é empréstimo consignado e como funciona