Saiba que realizar um empréstimo pode ser uma boa estratégia para resolver os problemas financeiros. No entanto, é preciso planejamento e consciência.
Redação | 18 de Agosto de 2018 às 20:00
Ouvir alguém falando “Faça um empréstimo para quitar as dívidas!” lhe soa estranho? Fazer mais uma dívida para sair do vermelho quando já se está endividado lhe parece ser uma ideia ruim? Saiba que esta pode ser uma boa estratégia para resolver os problemas, se for adotada com consciência e planejamento.
A maioria das pessoas “super-endividadas” comprometeram sua renda com gastos de consumo ou assumindo despesas fixas maiores do que aquelas com as quais conseguem arcar.
É nesta hora que sair sem o cartão de crédito e evitar locais como shopping centers, instalar lâmpadas de LED que consomem menos energia e abrir mão de usar o ar condicionado; abrir mão de tomar banho quente; de fazer refeições em restaurantes; de comer aquela fatia de bolo com um cafezinho na lanchonete todo final de tarde e fazer outras economias diárias que parecem bobas, ganham uma grande importância. Veja algumas dicas do que você pode fazer para o dinheiro durar até o fim do mês!
Outras economias maiores, como mudar para um endereço com aluguel ou condomínio mais barato; trocar as crianças para escolas com mensalidades mais baratas ou públicas e até mesmo vender bens, como por exemplo o carro, para quitar parte das dívidas e se livrar de despesas com seguro e IPVA, podem acabar sendo avaliadas.
Antes de chegar a este ponto drástico, analise a natureza das suas dívidas e verifique quais delas possuem os custos com taxas de juros mais elevadas e que se prolonguem por maior prazo de tempo. As economias conquistadas devem servir para quitar em primeiro lugar as dívidas mais onerosas e que representem maior risco para o seu patrimônio.
Assim, é mais vantajoso abater dívidas que representem uma redução maior no gasto mensal no curto prazo, como por exemplo dívidas com cartão de crédito e cheque especial, que possuem as taxas de juros e multas mais altas e cuja execução (cobrança pelo banco) pode ser mais rápida.
Uma forma de conseguir isso é trocar essas dívidas mais caras por dívidas mais baratas. E como isso é possível? Contratando um empréstimo consignado. Para saber um pouco mais sobre o que é empréstimo consignado e como funciona, clique aqui!
O valor obtido no consignado (que será limitado a 35% do seu salário mensal) deve usado para quitar uma dívida integralmente, por exemplo, cobrir totalmente o saldo devedor do cheque especial. Se possível, deve ainda abater a dívida com o cartão de crédito, ou pelo menos, o máximo possível dela. Sempre negocie descontos para pagamentos de dívidas, o bancos e administradoras de cartões costumam conceder bons descontos (que podem chegar a até 80% do saldo devedor) para pagamentos à vista.
Com isso o devedor passará a pagar um empréstimo bem mais barato, o que facilitará sair do vermelho, obviamente devendo controlar os gastos (veja como criar uma planilha de gastos) até que as dívidas sejam todas quitadas e as contas equilibradas, mesmo que isso leve um tempo mais longo.
Assim como o cheque especial, o empréstimo consignado não deve ser utilizado como parte da renda, ele deve ser tomado somente em caso de necessidade. Contudo, se não estiver endividado e precisar de uma grana extra para uma emergência, prefira o consignado ao cheque especial.