Saber se um investimento é bom é mais fácil do que parece. Confira as dicas para a independência financeira.
Embora pareça, essa não é uma questão complicada. O retorno de um investimento é o quanto você ganha quando aplica o seu dinheiro. Para saber se um investimento é bom, é preciso, em primeiro lugar, comparar as taxas de rentabilidade.
Ela pode ser de dois tipos:
- Pré-fixada: você já sabe exatamente a taxa que será aplicada desde a data da aplicação;
- ou pós-fixada: é calculada com base em um índice, geralmente o CDI, que varia conforme a inflação e a taxa básica de juros do governo (a SELIC).
Os especialistas em finanças dizem que se a inflação está em queda, ou seja, a SELIC está em queda, os investimentos com taxas pré-fixadas acima da SELIC costumam ser mais vantajosos. Por outro lado, se o período é de inflação alta, os investimentos com taxas pós-fixadas costumam ter rentabilidade melhor. Mas, todos concordam que diversificar os investimentos, direcionando parte dos recursos para aplicações com os dois tipos é a opção mais equilibrada, já que um acaba compensando o outro.
Então, um dos passos para saber se um investimento é bom é comparar a sua taxa de rentabilidade com a SELIC. Se ele estiver rendendo acima dessa taxa, tem um ótimo rendimento. Atualmente, a SELIC está fixada em 6,5% ao ano.
Outro critério é comparar com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Se um investimento rende menos do que o IPCA, significa que ele não remunera nem mesmo a inflação, que é a desvalorização do dinheiro. Ou seja, não é recomendado ou é alternativa somente se você não tem acesso a outras opções, por exemplo, porque não possui valor mínimo exigido para a aplicação ou ainda não se cadastrou em uma corretora de valores mobiliários.
Outras características para saber se um investimento é bom:
- Valor mínimo inicial;
- Taxas de Administração (taxas a partir de 2% a.a. são consideradas altas);
- Taxas de Performance ou de saída;
- Incidência de Imposto de Renda;
- Incidência de IOF (em geral, incide sobre aplicações cujo resgate é realizado antes de 30 dias completos a contar da data da aplicação);
- Prazos de resgate do investimento e de carência;
- Liquidez (possibilidade ou não de resgatar o valor a qualquer momento);
- Outras características específicas dos investimentos.
Pesquise as características de cada tipo de investimento antes de aplicar. Observe as taxas de administração e de saída que podem ser descontadas e a incidência de impostos. Essas características podem diminuir a rentabilidade, mas não chegam a causar prejuízos.
Assim, procure investimentos que melhor se enquadrem no seu perfil de investidor, necessidade do dinheiro no curto ou longo prazo, valor inicial disponível, se depende de cadastro em corretora de valores mobiliários, etc.
Por Samasse Leal