O homem que na manhã desta terça-feira (20) fez os passageiros de um ônibus da viação Galo Branco de reféns na ponte Rio-Niterói foi abatido por
Douglas Ferreira | 20 de Agosto de 2019 às 11:24
O homem que na manhã desta terça-feira (20) fez os passageiros de um ônibus da viação Galo Branco de reféns na ponte Rio-Niterói foi abatido por atiradores de elite da polícia. O sequestro que durou quase quatro horas começou por volta das 5h30 da manhã.
“Foi necessário atirar”, disse o coronel Mauro Fliess à Rede Globo, acrescentando que havia 31 pessoas sendo mantidas como reféns no ônibus.
Pelo menos seis reféns haviam sido libertados anteriormente.
A polícia estava tentando negociar com o sequestrador desde o início dessa manhã. Chegou a ser noticiado que o sequestrador estava armado com uma faca, um taser (arma de eletrochoque não letal), uma lata de gasolina e uma pistola – ao final da ocorrência a polícia constatou que a arma era de brinquedo.
“A prioridade absoluta é a proteção de reféns”, tuitou o governador do Rio, Wilson Witzel, pouco antes do desfecho do sequestro.
Ao chegar ao local após a morte do sequestrador, identificado como William Augusto do Nascimento, de 20 anos. O governador declarou que o Estado dará assistência às famílias dos reféns e da pessoa que foi a óbito.
Ainda não há informações sobre a motivação do sequestrador.
O sequestro de ônibus tem alguns casos precedentes no Rio. Em agosto de 2011, um deles deixou três feridos no coração da cidade. E em junho de 2000, um refém foi morto e o atacante morreu após ser capturado pelas autoridades no incidente conhecido como “O sequestro do Ônibus 174”, que virou filme dirigido por José Padilha. Veja abaixo como agir em uma situação como essa.
Os sequestradores estarão tensos e poderão comportar-se de modo imprevisível. Também estarão procurando uma forma de exercer controle. Nos primeiros momentos, você precisa ficar calmo, mas alerta, a fim de decidir sobre a melhor reação.
Seja discreto. Evite contato visual. Obedeça às instruções e não se queixe. Responda só o que lhe perguntarem. Peça água ou comida com respeito e de maneira sensata. Peça o que for possível.
Quanto mais tempo estiver em contato com os sequestradores, mais importante será o estabelecimento de comunicação com eles. Procure pontos de contato pessoal, como vida familiar, que evitem assuntos políticos ou outros assuntos potencialmente geradores de confronto.
Faça o que puder para manter-se na melhor forma física e mental. Isso o ajudará a estar preparado se surgir a oportunidade de escapar ou de desafiar os sequestradores.