Personal Trainer descobriu câncer durante atividade cotidiana e vem enfrentando a doença
A vida da personal trainer Natália Fersi de 48 anos mudou completamente após ela sentir algo diferente enquanto se arrumava. A personal, que seguia uma rotina saudável, foi surpreendida com uma protuberância anormal em seu pescoço enquanto prendia o seu cabelo. Preocupada, Natália buscou ajuda médica, mas o resultado não era nem de perto o que ela esperava.
Após passar por alguns exames, os médicos a diagnosticaram com LLC, ou leucemia linfocítica crônica, uma doença que se caracteriza por possuir uma progressão bem lenta.
Segundo Natália, foram necessários inúmeros exames para conseguir chegar ao seu diagnóstico. A profissional de educação física se tornou a primeira paciente de LLC da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, a ABRALE.
O que é a leucemia linfocítica crônica?
A leucemia linfocítica crônica, ou LLC, é um tipo de câncer que afeta os glóbulos brancos, especificamente os linfócitos B, que são responsáveis pela defesa do organismo. Essa condição se desenvolve lentamente e é mais comum em adultos acima dos 60 anos.
A doença possui uma progressão lenta, na qual muitos pacientes permanecem assintomáticos por anos antes de necessitarem de tratamento. Os principais fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar e predisposição genética, que aumentam a probabilidade de seu desenvolvimento. Alguns dos principais sintomas da doença são:
- Aumento dos linfonodos
- Fadiga extrema
- Suor noturno
- Perda de peso sem motivo aparente
- Infecções frequentes
- Aumento do baço e do fígado
Há algumas opções de tratamentos que podem acabar sendo utilizados para combater o avanço da doença, dentre eles Monitoramento ativo, quimioterapia, terapias-alvo, imunoterapia e até mesmo o transplante de medula óssea para casos mais extremos.
No caso de Natália, ela passa por um tratamento e vive uma vida comum, mesmo após o susto de descobrir o diagnóstico de câncer.
“Em dado momento, o tamanho dos linfonodos e o meu hemograma fizeram os médicos começarem um tratamento. Tive de fazer transfusão de sangue —e percebi que não era um bicho de sete cabeças. Também comecei a tomar o medicamento Acalabrutinibe e rapidamente meus sintomas cessaram. Eu não tenho sintomas e nem linfonodos aparentes e meu hemograma está melhor”, compartilhou Natália em entrevista ao Viva Bem, da Uol.