Investigação da justiça britânica coloca ponto final e concluir que jovem que afirmava ser Madeleine McCann não se trata da menina desaparecida.
Thyago Soares | 22 de Outubro de 2025 às 08:00
Você se lembra da história do desaparecimento de Madeleine McCann? A criança de apenas 3 anos sumiu em 3 de maio de 2007 durante férias da família em Praia da Luz, Portugal. Essa semana, essa história teve um novo capítulo e a justiça britânica concluiu que o perfil genético de Julia Wandelt, jovem que foi à imprensa alegando ser Madeleine, não corresponde ao da menina desaparecida.
O desaparecimento de Madeleine McCann é um dos casos mais emblemáticos e misteriosos dos últimos anos, uma vez que a menina britânica, então com 3 anos, sumiu na noite de 3 de maio de 2007, enquanto dormia em um quarto de um resort em Praia da Luz, no sul de Portugal, durante as férias com os pais, Kate e Gerry McCann. Desde então, a busca pela garota se transformou em uma investigação internacional que mobilizou forças policiais de vários países e ganhou enorme repercussão mundial.
Nas primeiras horas após o sumiço, as autoridades portuguesas consideraram diversas hipóteses, de sequestro a desaparecimento acidental, mas nenhuma pista concreta foi encontrada. Em 2011, o caso foi reaberto no Reino Unido com a criação da ‘Operation Grange’, uma força-tarefa da Scotland Yard que revisitou todas as evidências.
Ao longo dos anos, surgiram inúmeros relatos e possíveis avistamentos de Madeleine em diferentes países, além de pessoas que afirmaram ser a menina desaparecida. Nenhuma dessas alegações, porém, foi confirmada. Em 2020, as investigações apontaram o alemão Christian Brückner, condenado por crimes sexuais, como principal suspeito, embora até hoje ele não tenha sido formalmente acusado.
Mais de 18 anos depois, o caso continua sem solução definitiva, e cada nova pista, como a recente alegação da jovem polonesa Julia Wandelt, reacende a esperança e a comoção pública em torno do destino de Madeleine McCann.
Durante audiência no tribunal de Leicester, a perita forense Rosalyn Hammond relatou que o perfil genético de Julia Wandelt, de 24 anos, diverge significativamente do material genético que corresponde à Madeleine, com apenas 7 coincidências em 32 marcadores analisados.
A comparação foi feita entre a amostra de DNA retirada do travesseiro usado no quarto da McCann poucos dias após o desaparecimento da menina e a amostra coletada de Wandelt durante sua prisão por stalking em fevereiro de 2025.
A análise do material genético de ambas conclui a história iniciada por Wandelt, que afirmava ser a jovem Madeleine e coloca um fim à análise dessa reivindicação específica, embora a investigação sobre o caso desaparecimento da menina continue em curso.
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