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Enfermeira britânica morre após usar concorrente de Ozempic; entenda

Entenda o caso da enfermeira britânica que faleceu após usar Mounjaro, um medicamento para emagrecer similar ao Ozempic.

Thyago Soares | 13 de Novembro de 2024 às 11:00

Mulher faleceu após utilizar a medicação receitada pelos seus médicos para perder peso e chocou o mundo. - (Reprodução / Divulgação)
Mulher faleceu após utilizar a medicação receitada pelos seus médicos para perder peso e chocou o mundo. - (Reprodução / Divulgação)

Os remédios para emagrecer se tornaram uma verdadeira febre mundial, seja o Ozempic ou o próprio Mounjaro. Contudo, o medicamento que é tido como principal rival do Ozempic foi relacionado à morte de uma mulher no Reino Unido e causou polêmica.

A enfermeira Susan Mcgowan, de 58 anos, veio a óbito na Escócia, seu país de origem, após fazer uso de duas dosagens de Mounjaro. A BBC teve acesso ao atestado de óbito da profissional da saúde e no documento, o laudo médico apontou a causa do falecimento como falência múltipla de órgãos, choque séptico e pancreatite, apontando o uso do medicamento para emagrecer como um dos fatores contribuintes para o desfecho. Esse foi o primeiro caso de óbito atribuído ao uso deste medicamento no Reino Unido, segundo a BBC. 

Familiares de Susan apontam que ela foi receitada por seu médico para fazer uso do Mounjaro e comprou o remédio legalmente. Os relatos apontam que Mcgowan começou a sentir dores fortes no abdômen logo após fazer a aplicação do remédio, foi encaminhada para o hospital e acabou perdendo a vida ali.

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O Mounjaro é um medicamento à base de tirzepatida e está entre as medicações que proporcionam sensação de saciedade para quem faz o seu uso. Isso se deve por conta da redução do glucagon, que diminui a glicose no fígado e retarda o esvaziamento do estômago.

O remédio foi aprovado para ser utilizado a fim de contribuir para o emagrecimento em 2023. Após o caso de Susan, a empresa farmacêutica responsável pela fabricação do Mounjaro se pronunciou, afirmando que a segurança dos pacientes é prioridade para a empresa.

"Temos o compromisso de monitorar, avaliar e divulgar continuamente as informações de segurança de todos os medicamentos da Lilly", afirmou a companhia à imprensa britânica através de porta-voz.

Ainda segundo a fabricante, a medicação teve o seu uso aprovado com base em uma avaliação extensa e criteriosa, levando em consideração todos os potenciais riscos e benefícios que o uso do Mounjaro pudesse trazer para os usuários.

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