Bailarina é condenada a 12 anos de prisão por doar dinheiro; entenda

O tribunal na Rússia sentenciou a bailarina amadora Ksenia Karelina a 12 anos de prisão por traição, após ela ter doado US$ 51 para uma instituição de caridade que apoia a Ucrânia.

Com dupla cidadania americana e russa, ela se declarou culpada na semana passada, após um julgamento realizado a portas fechadas, conforme reportado pelo jornal britânico BBC.

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Segundo o periódico, Karelina foi acusada pelo serviço de segurança russo FSB de levantar fundos para uma organização ucraniana que supostamente fornecia armas ao exército da Ucrânia.

De acordo com o jornal britânico DailyMail, a organização mencionada seria a Razom for Ukraine, uma instituição de caridade com sede em Nova York que presta assistência humanitária a crianças e idosos na Ucrânia. A instituição de caridade negou fornecer qualquer tipo de apoio militar a Kiev.

Aos 33 anos, ela foi detida em janeiro passado durante uma visita à família em Yekaterinburg, localizada a aproximadamente 1.600 km a leste de Moscou, capital da Rússia. Residente em Los Angeles, a bailarina conquistou cidadania americana em 2021.

Os promotores haviam solicitado uma pena de 15 anos, mas o Tribunal Regional de Sverdlovsk, na cidade de Yekaterinburg, a declarou culpada de alta traição e a condenou a uma prisão em uma colônia penal de regime geral.

A bailarina tem esperança de ser incluída na próxima troca de prisioneiros entre Rússia e Estados Unidos. Nos últimos tempos, os dois países realizaram trocas de detidos, e Karelina espera fazer parte de um acordo semelhante. No entanto, até agora, não houve qualquer indicação de que isso acontecerá.

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