Uma missão da NASA apresentou falhas e uma ida ao espaço que deveria durar 5 dias pode terminar apenas em 2025.
A missão espacial da Boeing, que prometia ser histórica, está se tornando um pesadelo. Os astronautas veteranos Butch Wilmore e Suni Williams, a bordo da Starliner, enfrentam a possibilidade de ficarem presos na Estação Espacial Internacional (ISS) por quase um ano, até fevereiro de 2025, devido a uma série de problemas técnicos, principalmente no sistema de propulsão da espaçonave.
Esses problemas colocaram em dúvida a segurança do retorno à Terra, entenda mais sobre o caso.
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Originalmente, a missão deveria durar apenas oito dias, com o retorno programado para 13 de junho de 2024. No entanto, desde o lançamento em 5 de junho, a missão já se estende por meses.
Durante o voo inaugural da Starliner, engenheiros detectaram cinco vazamentos de hélio separados no sistema de propulsão durante as 25 horas de viagem até a ISS. A situação levou a NASA a considerar o uso da Crew Dragon, da SpaceX, para resgatar os astronautas, caso a Starliner continue apresentando falhas.
A Boeing se comprometeu a realizar um voo de teste não tripulado caso a NASA decida alterar a missão. No entanto, os problemas com a Starliner não são novos. O primeiro voo de teste não tripulado em 2019 foi prejudicado por uma falha de software que colocou a espaçonave na órbita errada.
Na segunda tentativa, o voo foi cancelado devido a problemas com uma válvula de combustível. Agora, a gravidade da situação atual levanta sérias questões sobre a preparação da Boeing para esta nova fase da exploração espacial.
Apesar das adversidades, Wilmore e Williams continuam confiantes, com Wilmore afirmando em junho que "o fracasso não é uma opção." Contudo, especialistas em missões espaciais pioneiras, como Jerry Stone, do Space Studies Institute, observam que imprevistos são comuns. A falha da Starliner, entretanto, pode ter um impacto significativo na reputação da Boeing e no futuro de seus projetos.
Fontes: Forbes e Terra.