Em certas ocasiões da Ásia tropical, podem-se ver árvores que brilham no escuro – árvores isoladas em que ondas de luz se agitam em todas as direções, e
Julia Monsores | 28 de Agosto de 2019 às 21:00
Em certas ocasiões da Ásia tropical, podem-se ver árvores que brilham no escuro – árvores isoladas em que ondas de luz se agitam em todas as direções, e fileiras delas em que a luz salta de uma para outra.
Este efeito extraordinário não é causado pelas próprias árvores, mas pelo brilho sincronizado de milhares de vaga-lumes. Vista de perto, cada árvore abriga uma espécie diferente destes insetos luminescentes.
O motivo destas exibições em massa não é totalmente conhecido, mas os biólogos sabem por que os vaga-lumes brilham quando voam sozinhos e como produzem luz.
O macho de uma espécie comum na América do Norte, o Photinus pyralis, brilha enquanto voa. A fêmea, a partir do solo, brilha em resposta, com um ritmo próprio da sua espécie. O macho reconhece o sinal e vai ao encontro da nova companheira.
É possível que a luz sirva também como mecanismo de defesa, lembrando aos eventuais predadores o gosto amargo do pirilampo. No entanto, certas rãs comem tanto vaga-lumes que elas próprias ficam brilhando.
As “lanternas” dos vaga-lumes contêm oxigênio e uma substância chamada luciferina. A reação química entre os dois produz luz. Uma enzima chamada luciferase ajuda a acelerar o processo, o que por sua vez intensifica a luz.
Qual é o papel dos cristais em tudo isto? Na “lanterna” existe uma camada de cristais de urato de amônio, por trás da luciferina emissora de luz, os quais ajudam a espalhá-la e aumentam a eficácia deste excepcional sistema de sinalização natural.
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