Cientistas estimam que a atividade sísmica pode se estender por semanas.
Mais de 6 mil pessoas precisaram deixar a ilha de Santorini devido aos tremores que vêm atingindo a região nos últimos dias, segundo informações da agência Reuters divulgadas pela CNN Brasil. Foram registrados cerca de 550 tremores de magnitude 3,0 no Mar Egeu, entre Santorini e outras ilhas próximas.
Na terça-feira (04) um tremor atingiu 4,8 na Escala Ritcher, e o mais forte até então aconteceu no fim de semana, chegando a 4,9. Para a Organização de Planejamento e Proteção contra Terremotos da Grécia (OASP), a atividade sísmica intensa deve continuar por mais dias, ou mesmo semanas. No entanto, o presidente da organização afirma que terremotos com magnitude acima de 6 são improváveis.
Você também pode se interessar:
Entenda a situação da Ilha de Santorini
A Ilha de Santorini possui cerca de 20 mil moradores, muitos decidiram fugir pela segurança, mas parte da população continua na ilha. Os que escolheram ficar preferiram passar a noite ao ar livre, em veículos ou em abrigos fornecidos pelas autoridades municipais. A recomendação do comitê de emergência é que as pessoas evitem aglomerações em ambientes fechados e permaneçam afastadas dos portos. Escolas foram fechadas em Santorini e nas ilhas vizinhas.
O tremor mais grave que aconteceu na Ilha de Santorini foi em 1956, e alcançou 7,5 na escala Ritcher. Logo, é a primeira vez que alguns residentes lidam com essa situação.
"Tudo tremia. Tremia a cada três ou quatro horas ontem. Nunca tinha passado por isso antes", falou o guia turístico que vive na ilha há 17 anos, Kostas Sakavaras, à AFP e reproduzido pelo g1.
Mesmo com o alto número de terremotos e a fuga em massa da população local, a revista Veja afirma que os turistas continuam visitando o local. Cerca de 3,4 milhões de pessoas visitam a ilha, que recebeu o apelido de "Ilha do Instagram", por ano.