Famoso ponto turístico está localizado em uma área de grande movimentação de placas tectônicas.
Cerca de 550 tremores foram registrados de magnitude 3,0 no Mar Egeu, provocando a fuga de mais de 6.000 moradores da Ilha de Santorini e paralisando atividades em outras ilhas próximas. A Organização de Planejamento e Proteção contra Terremotos da Grécia (OASP) acredita que a atividade sísmica continue pelas próximas semanas, mas não devem superar o 6,0 na escala Ritcher. O terremoto mais forte chegou em 4,9, no último fim de semana.
A Ilha de Santorini encontra-se no Arco Vulcânico Helênico, um dos principais e mais ativos campos vulcânicos da Europa. Contudo, as autoridades consideram essa atividade sísmica atípica e acreditam que os últimos tremores não estejam relacionados aos vulcões.
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Tremores são comuns em Santorini
Considerando que Santorini faz parte do Arco Vulcânico Helênico e que há considerável movimentação das placas tectônicas, tremores são relativamente comuns em Santorini e em outras ilhas próximas, como Ios, Amorgos e Anafi. No entanto, a frequência de abalos sísmicos dos últimos dias é incomum. Mais de 180 sismos foram registrados diariamente desde o domingo (02), de acordo com O Globo.
Além disso, especialistas descartam a relação entre os terremotos e a atividade vulcânica local. Segundo a Exame, os tremores estariam associados a falhas submarinas na área e é a primeira vez que a população da "Ilha do Instagram" lida com esse fenômeno.
As autoridades estão avaliando os riscos e danos de Santorini, e enquanto alguns residentes optaram por fugir, muitos continuam na Ilha. A recomendação é de que as pessoas evitem aglomerações em ambientes fechados e permaneçam afastadas dos portos. Escolas foram fechadas em Santorini e nas ilhas vizinhas.
O último terremoto de maior gravidade aconteceu em 1956, atingindo a magnitude de 7,5. O tremor foi seguido de um tsunami, que causou a morte de 53 pessoas, deixou 100 feridos e destruiu um terço das casas.