Descubra como o icônico personagem John Rambo foi inspirado na vida real de Bo Gritz, um herói militar com uma história impressionante
Luana Viard | 20 de Fevereiro de 2025 às 19:00
O icônico personagem John Rambo, interpretado por Sylvester Stallone, marcou gerações com sua história de um soldado traumatizado pela guerra, lutando contra inimigos e injustiças. Mas será que Rambo foi inspirado em uma pessoa real?
O personagem Rambo foi, ao menos em parte, inspirado em uma pessoa real, cuja trajetória impressionante guarda semelhanças com a do icônico personagem vivido por Stallone. Seu nome é James Gordon, mais conhecido como Bo Gritz. Assim como Rambo, Gritz integrou as forças especiais dos Estados Unidos, participou da Guerra do Vietnã e recebeu algumas das mais altas condecorações militares, incluindo a Medalha de Honra, a Estrela de Prata e o Coração Púrpura.
Além do histórico de combate, ambos enfrentaram o drama do retorno à pátria, lidando com a rejeição e os desafios da readaptação à vida civil. E, assim como Rambo acumulou centenas de mortes nos filmes, Gritz alega ter eliminado cerca de 400 inimigos em combate.
Antes mesmo de John Rambo ganhar vida no cinema, Bo Gritz já havia tentado se destacar na indústria cinematográfica. Em 1976, ele teve sua primeira oportunidade graças a ninguém menos que Francis Ford Coppola, que o envolveu em seu ambicioso e grandioso projeto Apocalypse Now.
Enquanto buscava inspiração visual para o coronel Kurtz — papel que Marlon Brando tornaria icônico — Francis Ford Coppola se deparou com um livro chamado A Soldier’s Report. A obra trazia as memórias do general Westmoreland sobre as operações secretas da CIA no Laos durante a guerra civil, incluindo o treinamento de mercenários para o chamado Exército Real do Laos.
No livro, Westmoreland descreveu Bo Gritz como “o verdadeiro soldado americano” e incluiu uma foto onde o militar aparece sorrindo, vestindo um impecável uniforme e cercado por seus pupilos laosianos. Coppola planejava utilizar essa imagem no filme Apocalypse Now, editando o rosto de Gritz e substituindo pelo de Brando para dar mais realismo à produção. No entanto, o Exército dos EUA não autorizou a manipulação da imagem.
Sobre o veto, Gritz ironizou no documentário Erase and Forget (2017), afirmando: “A verdade é que, naquela época, eu ficava muito melhor nas fotos do que Marlon Brando.”
Em 1979, Gritz retornou aos Estados Unidos, carregando um histórico de inúmeras condecorações, mas sua trajetória como herói militar estava longe de terminar. Enquanto Rambo vagava sem rumo — como visto em Rambo: Programado para Matar — Gritz iniciou um projeto que ligaria para sempre sua vida à do icônico personagem vivido por Sylvester Stallone.
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