O horário de verão existe desde o início do século XX com o objetivo de economizar energia e fazer melhor proveito das horas de luz solar. A ideia partiu do inventor Benjamin Franklin, que sugeriu a mudança nos relógios como forma de reduzir o uso de velas, o dilema da época.
Com o tempo, diversos países adotaram a prática, inclusive o Brasil, quem não se lembra de ter que ajustar seus relógios uma hora à frente durante os meses de verão? Recentemente, o debate sobre o retorno do horário de verão voltou à tona, então, entenda melhor porquê ele acabou, e quais os motivos do seu possível retorno.
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Quando o horário de verão foi criado no Brasil?
Não há um consenso sobre a origem exata do horário de verão, mas, como falamos anteriormente, muitos estudos indicam que a primeira pessoa a sugerir sua adoção foi Benjamin Franklin, em 1784, nos Estados Unidos. No entanto, suas ideias não ganharam a atenção das autoridades na época.
A Europa experimentou o horário de verão pela primeira vez durante a Primeira Guerra Mundial, quando países como Alemanha, França, Reino Unido e Áustria-Hungria o adotaram para reduzir o consumo de energia.
Após a guerra, muitos países abandonaram a prática, mas ela foi retomada durante a Segunda Guerra Mundial, antes de perder força novamente. Nos anos 1970, o horário de verão voltou a ser utilizado, especialmente em resposta à crise energética, e para alinhar os horários oficiais entre países vizinhos.
No Brasil, o horário de verão foi implementado pela primeira vez pelo presidente Getúlio Vargas, por meio do Decreto nº 20.466, em 1º de outubro de 1931, com vigência até março de 1932. Ao longo dos anos, sua aplicação foi alternada, com variações nos estados e regiões que o adotaram.
O horário de verão pode voltar?
Para os que amam o horário de verão, podem haver motivos para comemorar. O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou que a prática seja retomada em 2024. O horário foi suspenso pelo governo Bolsonaro em 2019, com a justificativa de que não cumpria mais seu propósito devido às mudanças no consumo de energia.
Embora o retorno da medida tenha sido recomendado, a decisão final cabe ao governo Lula. Estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicam que a medida poderia reduzir a demanda máxima noturna em até 2,9% nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
Tradicionalmente, o horário de verão começa no primeiro domingo de novembro, mas ainda não há confirmação oficial sobre seu retorno em 2024. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a recomendação será avaliada por diversos setores, com a decisão final a ser anunciada em breve.
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