Entenda porque nomes de pessoas são usados e como é feita a escolha.
Após o Centro Nacional de Furacões (National Hurricane Center, NHC) emitir um alerta para o Furacão Milton, que está chegando ao estado da Flórida, nos Estados Unidos, oficiais ressaltam a importância de procurar abrigo e estar preparado.
A categoria e riscos associados à formação desse furacão são assuntos amplamente divulgados desde o aviso da NHC, porém, outra dúvida que também pode surgir nesse contexto é sobre a nomenclatura do fenômeno.
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Como o nome do furacão é escolhido?
De acordo com a BBC News, usar nomes de pessoas facilita que ele seja lembrado ao divulgar alertas e evita possíveis confusões. A relação de nomes foi criada pela NHC em 1953, e hoje o órgão responsável por nomear os furacões é a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU que fica em Genebra, na Suíça.
Dessa forma, a OMM seleciona nomes comuns do inglês, espanhol e francês, que são os idiomas falados nos locais com maior incidência de furacões, e organiza uma lista com nomes femininos e masculinos em ordem alfabética e alternada.
Essa lista é reorganizada a cada 6 anos, então nomes que já foram utilizados antes poderiam voltar a aparecer. No entanto, casos de fenômenos que tiveram grandes impactos não são reaproveitados, para evitar confusão, portanto nomes como Irma, que aconteceu em 2017, ou Katrina, de 2005, não voltarão a ser vistos.
É claro que podem ter vezes que o nome fuja desse padrão, considerando eventos extraordinários como se o número de furacões superar a quantidade de nomes na lista, ou no caso de tufões, que são formados no Oceano Pacífico e podem depender da região.
Para conferir os nomes já usados anteriormente, você pode pesquisar a lista escolhida para cada temporada de furacões.
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