Depois de conseguir um feito histórico e colocar o Brasil na final da ginástica rítmica individual, Bárbara Domingos pode trazer uma medalha para o Brasil!
Aos 24 anos, Bárbara Domingos fez história ao estrear nas Olimpíadas, marcando seu nome na ginástica rítmica brasileira. Ela garantiu uma vaga na final do individual geral em Paris, posicionando-se entre as 10 melhores — um feito inédito para o Brasil na modalidade. Embora os resultados dos últimos anos indicassem seu potencial, a jornada até a final exigiu muita superação da ginasta.
A tão aguardada disputa por medalha no individual geral da ginástica rítmica acontecerá na sexta-feira, às 9h30 (horário de Brasília).
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Quem é Bárbara Domingos?
Em 2023, Bárbara Domingos alcançou os melhores resultados de sua carreira na ginástica rítmica. Nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, conquistou medalhas de ouro nas provas de Individual Geral, Bola e Fita.
Na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, em Cluj-Napoca, na Romênia, garantiu o bronze na fita e ficou em 5º lugar nas provas de arco e bolas. Esse sucesso veio após um período desafiador, onde no Mundial de Ginástica Rítmica de 2022, realizado em Valência, na Espanha, Bárbara ficou em 11º lugar.
A ginasta curitibana de 24 anos chega para competir em Paris depois de superar as lesões que a afastaram dos Jogos de Tóquio 2020. Bárbara, que começou sua carreira aos seis anos na ginástica rítmica após se inspirar em Daiane dos Santos, vê a ex-ginasta como uma referência não apenas no esporte, mas também por ser uma mulher negra, como ela.
“Meu pai é negro e minha mãe é polaca de olhos claros. Infelizmente, desde criança, a gente vê essa diferença na ginástica. A Daiane me inspirou muito. E eu poder inspirar outras ginastas também, não tem como explicar. É saber que todo mundo pode estar ali. Tem ginastinhas que pensam: ‘Será que vou chegar?’ Chega, sim. É só treinar bastante, confia que vai dar certo,” contou Bárbara em entrevista ao Globo Esporte no ano passado.
Objetivos e dificuldades na carreira
Bárbara Domingos é uma das maiores promessas da ginástica rítmica brasileira, com a expectativa de alcançar um dos melhores resultados da história do país na modalidade. Até agora, a marca a ser superada é a de Natália Gaudio, que terminou em 26º lugar nos Jogos Olímpicos do Rio 2016.
Apesar de seu sucesso, Bárbara enfrentou um grande desafio ao precisar passar por uma cirurgia no quadril, que a afastou dos treinos e competições por seis meses. Foi um dos momentos mais difíceis de sua carreira, marcado por dúvidas e incertezas sobre seu retorno. Contudo, ela superou essas adversidades e voltou ainda mais forte.
Paris 2024
Nas Olimpíadas, Bárbara brilhou em suas apresentações, cada uma representando um personagem diferente. Na bola, ela se apresentou ao som de "Je Suis Malade" de Lara Fabian; no arco, com "Circle Of Life" de "O Rei Leão"; na fita, ela agitou o público com "Bad Romance" de Lady Gaga, em uma versão usada no filme "Moulin Rouge"; e nas maças, ela sambou ao som de "Garota de Ipanema".
“Cada série é um personagem: no arco, sou a leoa na selva; na bola, faço uma homenagem à França; nas maças, mostro a brasilidade com samba; e com Lady Gaga, porque é a diva”, explicou Bárbara antes das Olimpíadas.
Fontes: Metróples e Globo Esporte.