Existem alguns modelos de carro que ainda estão em circulação no Brasil e que não oferecem muita segurança.
O investimento em segurança tornou-se uma prioridade para diversas montadoras que operam no Brasil. Um estudo publicado no dia 23 de setembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) analisou dados de sinistros registrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nos anos de 2020 e 2021.
A pesquisa destacou, com base em marcas, ano de fabricação e modelos, os carros menos seguros ainda em circulação. Essa análise reforça a necessidade de melhorar a segurança veicular, uma responsabilidade crucial para as fabricantes automotivas presentes no país.
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A pesquisa “A introdução de novas tecnologias nos veículos e a redução da sinistralidade no trânsito”, conduzida por Paulo César Pêgas Ferreira, analisou acidentes ocorridos em rodovias federais e estabeleceu critérios para medir a gravidade dos sinistros com base nas características dos veículos envolvidos.
O estudo revelou que veículos antigos, com mais de dez anos e manutenção precária, representavam um risco maior para motoristas e passageiros, além de destacar a falta de inspeções periódicas como fator de aumento no número de acidentes.
O levantamento apontou que marcas como Chevrolet, Honda, Nissan e Toyota investem em segurança de maneira independente, enquanto marcas como Fiat, Peugeot, Volkswagen e Renault limitam-se ao mínimo exigido pelas regulamentações do Contran. Os modelos que apresentaram as maiores fragilidades de segurança incluem o Chevrolet Spin, Fiat Doblò, Renault Sandero e Logan, Toyota Etios, Volkswagen Voyage e Up!.
A pesquisa também sublinhou a importância de tecnologias avançadas, como airbags e sistemas de controle de estabilidade, na redução das fatalidades, embora esses itens ainda sejam mais acessíveis em veículos premium. Paulo Ferreira reforçou a necessidade de tornar esses avanços disponíveis para todos, independentemente do preço dos carros, a fim de reduzir o número de acidentes fatais.
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