Já se surpreendeu com o anúncio da aposentadoria de um atleta que você gosta e ficou na dúvida do que isso significava? Entenda agora
Embora não exista uma idade máxima definida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para competir nas Olimpíadas, é comum os atletas de alto desempenho encerrarem suas carreiras um pouco mais cedo do que em profissões mais convencionais. Por exemplo, o capitão da Seleção Masculina de Vôlei, Bruno Rezende, aos 38 anos, declarou que os Jogos de Paris podem ser os últimos em que ele representa o Brasil. Essa decisão normalmente leva vários fatores em consideração e o caminho de cada atleta é particular.
Assim, o anúncio da aposentadoria costuma entristecer os torcedores, mas o fim da carreira nem sempre significa o abandono do esporte! Então, veja agora algumas possibilidades para os atletas após deixarem de competir.
Aposentadoria não significa abandono do esporte
Novamente, é muito importante ressaltar que cada atleta segue o rumo que considera melhor para si após anunciar a aposentadoria, que é quando para de competir, por isso nenhum caso é igual! Algumas pessoas começam a pensar nos planos para o futuro enquanto ainda estão atuando no esporte, como foi o caso de Rebeca Andrade que surpreendeu o público ao falar sobre o encerramento de seu ciclo na ginástica. Afinal, são muitas possibilidades!
Temos no vôlei grandes exemplos de funções após o "fim" da atuação dos atletas, sendo Bernardinho e José Roberto Guimarães dois jogadores da seleção e que hoje atuam como técnicos, orientando os atuais representantes. Eles colaboraram diretamente com vitórias históricas, a seleção masculina conquistou dois ouros e duas pratas sob o comando de Bernardinho, e José Roberto Guimarães guiou a equipe feminina a dois ouros e uma prata.
Entretanto, o cargo de técnico não é o único possível, muitos atletas passam a comentar os esportes nos quais eram especialistas depois de encerrarem suas carreiras. Essa prática é muito comum especialmente para explicar termos e regras fundamentais das modalidades. Dessa forma, mesmo as pessoas que não conhecem os fundamentos podem acompanhar as transmissões e entender o que acontece durante a competição. Esse é o caso de Daiane dos Santos, uma das maiores ginastas do mundo, que se aposentou em 2012 devido uma lesão e começou a atuar como comentarista no SporTV e Globo em 2014.
Há ainda atletas que precisam dedicar-se a cuidar da saúde, especialmente quando se machucam, e por isso se aposentam. E existem pessoas que escolhem encerrar a carreira para cuidar da família e de suas vidas privadas, afinal a rotina de esportistas de alta performance é bastante intensa. Além disso, nem sempre a decisão é definitiva, como mostrou Thaisa Daher ao participar dos Jogos Olímpicos aos 37 anos idade depois de 5 anos afastada da seleção.
Portanto, apesar de ser frequente atletas não atuantes ocuparem espaços de técnicos e comentaristas, vale a pena acompanhar os seus favoritos para saber qual caminho eles vão escolher seguir! E claro, os esportes estão sempre se renovando, então não deixe de acompanhar os novos representantes do Brasil!
Fontes: Olympics, Uol, Globo Esporte e Revista Quem