As profissões menos desejadas geralmente contam com baixa remuneração ou pouca tecnologia
Luana Viard | 31 de Outubro de 2024 às 13:40
Um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que a profissão de motorista de ônibus urbano lidera a lista das ocupações menos desejadas pelos trabalhadores nos últimos cinco anos, apesar de apresentar um aumento salarial acima da média do mercado.
A pesquisa, solicitada pelo Jornal Estadão, avaliou as 231 profissões mais frequentes, que representam 80% dos empregos formais, e encontrou 29 dessas com saldo negativo de contratações.
O economista da CNC, Fabio Bentes, afirmou ao Estadão que a pandemia intensificou transformações no mercado de trabalho, evidenciando profissões que já estavam em risco de extinção ou com baixa empregabilidade.
"É como se o sujeito estivesse se recusando a trabalhar ou não tivesse interesse de ocupar a vaga, mesmo diante de um aumento significativo do salário médio de admissão", explica o profissional.
As ocupações menos desejadas costumam apresentar aspectos como baixa remuneração, qualificação limitada e pouca presença de tecnologia. De acordo com o estudo, esses fatores reduzem sua atratividade, principalmente para jovens que preferem a flexibilidade e independência proporcionadas por aplicativos de transporte e logística.
1. Motorista de ônibus urbano
2. Gerente de restaurante
3. Supervisor de telemarketing e atendimento
4. Conferente de carga e descarga
5. Operador de empilhadeira
6. Costureiro, a máquina na confecção em série
7. Operador de máquinas fixas em geral
8. Apontador de produção
9. Professor de ensino superior na área de prática de ensino
10. Costureiro na confecção em série
Além dos motoristas, outras carreiras passam por desafios parecidos. Funções como garçons, gerentes de restaurante e costureiras também apresentam dificuldades de preenchimento. Restaurantes, por exemplo, relatam uma alta rotatividade e dificuldade em capacitar gerentes, já que muitos profissionais preferem trabalhar como freelancers.
Na área de panificação, a profissão de padeiro tem se tornado menos atrativa devido ao trabalho frequente aos domingos e feriados, o que faz com que muitas padarias invistam em automação e contratem aposentados para suprir essas vagas.
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