A tecnologia está avançando de forma assustadoramente rápida. Conheça agora o mais novo trem sem trilho!
As gigantescas cidades chinesas enfrentam um grande desafio em termos de mobilidade urbana, o que demanda soluções inovadoras para melhorar a qualidade do transporte dos passageiros. Diante desse cenário, a China busca constantemente novas criações para otimizar o sistema de transporte em seus muitos centros urbanos.
Uma dessas inovações é o Autonomous Rail Rapid Transit (ART), o primeiro trem sem trilhos do mundo. Esse gigantesco avanço tecnológico promete transformar a forma como as grandes cidades chinesas lidam com o transporte público, oferecendo uma alternativa moderna e eficiente para os problemas de trânsito urbano.
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Conheça o Autonomous Rail Rapid Transit
Desenvolvido pela CRRC Corporation, o Autonomous Rail Rapid Transit (ART) utiliza um sistema de detecção magnética do solo que permite que o veículo se guie automaticamente. Equipado com pneus de borracha e trajetórias definidas remotamente, o ART opera sem necessidade de condutor, possibilitando sua circulação em vias comuns ao lado de carros.
Um sistema autônomo de detecção de pedestres e obstáculos garante a segurança e evita acidentes. Com uma velocidade de até 70 quilômetros por hora, o ART é considerado uma alternativa promissora para aliviar o trânsito nas cidades e revitalizar áreas suburbanas.
Atualmente movido a combustão, o trem pode também ser eletrificado através do solo no futuro, contribuindo para as metas de desenvolvimento sustentável da China ao reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Países como Zimbabwe, Austrália e Catar demonstraram interesse em investir na tecnologia nos próximos anos.
Opção sustentável
As novas tecnologias, alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), têm o potencial de ser completamente limpas quando alimentadas por fontes de energia renováveis. Cardoso destaca que a China tem liderado ao eletrificar toda a sua cadeia de mobilidade, o que deve gerar grandes retornos no futuro.
No Brasil, pesquisas estão em andamento para trazer essas inovações, mas sua eficácia dependerá de sua implementação em larga escala. Para que projetos como trens de alta velocidade sejam viáveis, é necessário que atendam a grandes distâncias e volumes de passageiros, justificando o alto investimento.
Fontes: Jornal da USP e Olhar Digital.
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