Saiba os métodos arquitetônicos e as teorias por trás da construção das pirâmides!
Bella Assis | 16 de Fevereiro de 2024 às 15:00
As pirâmides do Egito, símbolos de grandiosidade muito resistentes ao tempo, continuam a intrigar a humanidade com seu misterioso passado. Especialistas ao longo dos anos têm se dedicado a compreender como essas construções foram erguidas.
Conheça algumas teorias intrigantes que buscam decifrar o enigma por trás da construção das pirâmides!
As pirâmides do Egito não são apenas estruturas arquitetônicas, mas testemunhos físicos da grandiosidade da civilização egípcia. As mais famosas, Quéops, Quéfren e Miquerinos, estão na península de Gizé e formam um conjunto de monumentos guardado pela misteriosa Esfinge, uma criatura com corpo de leão e cabeça de faraó.
Mas por que os antigos egípcios dedicaram décadas à construção das pirâmides? A resposta reside na crença de que os faraós eram seres divinos, mediadores entre deuses e humanos!
Sendo assim, as pirâmides são túmulos reais, representando uma jornada após a morte para os faraós e por isso recebiam o nome deles. Os sarcófagos e os rituais de mumificação faziam parte desse complexo processo.
A simbologia do leão, associada à Esfinge, também desempenhava um papel significativo, representando poder e realeza.
Dentre as muitas teorias sobre a construção das pirâmides, a intervenção extraterrestre se destaca. Contudo, é crucial desmitificar essas ideias, apontando para evidências arqueológicas e científicas que desmentem tais alegações.
Associar a engenhosidade dos antigos egípcios a seres de outro planeta não apenas carece de fundamentos, mas também reflete xenofobia e desvalorização das realizações humanas.
Leia mais: Perfume da Cleópatra: saiba como era o cheiro da última rainha do Egito
As pirâmides foram feitas de pedras calcárias, que são pesadíssimas! Transportar essas belezinhas era um desafio monumental. Diversas teorias sobre o transporte delas surgiram ao longo do tempo. A pesquisa arqueológica sugere o uso de trenós de madeira para transportar os blocos, embora a logística desse método em terrenos de areia representasse um grande desafio.
Recentemente, pesquisadores lançaram luz sobre a possibilidade de um antigo braço do rio Nilo, o braço de Khufu, ter desempenhado um papel crucial na construção dessas maravilhas. Esse braço extinto pode ter proporcionado um ambiente favorável para o transporte de materiais e suprimentos, facilitando a construção das pirâmides.
A pesquisa destaca que a geografia da região, que ficava na disposição do rio, foi muito importante e influenciou a escolha do local de construção.
A mão de obra era composta por escravizados, camponeses e artesãos.
O pesquisador Joseph Davidovits argumenta que os blocos não eram de calcário natural, mas sim de um geopolímero reconstituído, um antigo concreto egípcio. A teoria dele destaca a possibilidade de moldagem em madeira usando concreto derramado.
O período de construção das pirâmides, predominantemente durante a Quarta Dinastia, coincide com um Egito próspero e politicamente estável. Com o faraó como divindade terrena, a arquitetura monumental era uma expressão da conexão entre o divino e o terreno.
À medida que o poder e a riqueza dos faraós declinavam, a construção das pirâmides diminuiu nas dinastias subsequentes. O contexto histórico, rico e poderoso, propiciou a construção, enquanto mudanças sociais marcaram o declínio dessa prática monumental.
Leia também: Mistério sobre pirâmides do Egito é descoberto e surpreende
A construção das pirâmides marcou o auge da civilização egípcia, ocorrendo durante o Antigo Império, aproximadamente entre 2686 a 2181 a.C. A estabilidade política e a prosperidade econômica do Egito foram fundamentais para o florescimento dessas majestosas estruturas.
O processo de mumificação e o cuidadoso preparo dos faraós para a vida após a morte eram parte integrante desse ritual, envolvendo a utilização de técnicas complexas.
Apesar das teorias intrigantes, a construção das pirâmides permanece como um enigma, desafiando nossa compreensão e preservando sua aura de mistério ao longo dos séculos.