O novo ano sempre traz prognósticos, a maioria deles errada. Sabe quem acerta? Alguns bons livros (e filmes). Confira algumas previsões acertadas.
Julia Monsores | 3 de Dezembro de 2019 às 19:00
O novo ano sempre traz prognósticos, a maioria deles errada. Sabe quem acerta? Alguns bons livros (e filmes). Confira algumas previsões acertadas.
É claro que o DeLorean dos filmes da série De volta para o futuro era uma boa máquina do tempo, mas não deixava nada a dever ao skate que levitava que Marty McFly (Michael J. Fox) usou para fugir de um grupo de brutamontes. Três décadas depois, um inventor francês de 40 anos provou a presciência dos roteiristas voando sobre o Canal da Mancha. Franky Zapata prendeu as botas a uma tábua ligada a cinco pequenos motores turbinados (à direita) e, partindo da França, fez a viagem de 35 quilômetros em 22 minutos. E, ao contrário de Marty, Zapata foi inteligente e usou capacete.
Em seu romance futurista Fahrenheit 451, de 1953, Ray Bradbury previu o Bluetooth e descreveu fones sem fio que permitiam “um oceano eletrônico de som, de música e de conversas” transmitido pelo ar. Imagine como ele ficaria empolgado com uma torradeira Bluetooth! Esta foi a ideia por trás da Torradeira Conectada Griffin, que avisava pelo celular quando a torrada estava pronta. Por 100 dólares, essa fofura custava muito pão, e talvez por isso tenha saído de linha dois anos depois do lançamento.
O Apple Watch permite que você converse, jogue e assista a vídeos num aparelho preso ao pulso. Legal, hein? Os Jetsons também achavam... em 1962, quando Steve Jobs ainda estava na 2-ª série!
Nikola Tesla pensou nisso! Em 1909, o famoso engenheiro eletricista disse ao New York Times: “Logo será possível transmitir mensagens sem fio pelo mundo inteiro com tanta simplicidade que qualquer indivíduo poderá portar e operar seu próprio aparelho.” Sem dúvida ele pensava na escova Hair Coach da Kérastase, que media a velocidade da escovação e usava um microfone para escutar o cabelo, tudo para calcular uma pontuação geral de qualidade capilar enviada ao celular. (Que pena, também saiu de linha.)
O escritor Arthur C. Clarke (2001: Uma odisseia no espaço) imaginou um mundo onde ninguém se perdia. Em 1956, ele escreveu que os satélites “poderiam ajudar qualquer pessoa a se localizar por meio de mostradores num instrumento do tamanho de um relógio”. Clarke não mencionou que seu sistema também poderia acompanhar outra pessoa, como um criminoso. No ano passado, a polícia de Nova York pegou um ladrão que usava uma tornozeleira com GPS por ainda estar em liberdade condicional por outra condenação.