Cientistas trazem de “volta à vida” árvore bíblica extinta

Citada na Bíblia, essa árvore pode possuir um bálsamo curativo da região da Judeia.

Esther Ramos | 4 de Outubro de 2024 às 17:11

Entenda mais sobre a descoberta histórica. - Foto: Guy Eisner

Uma incrível descoberta científica trouxe à vida uma árvore bíblica considerada extinta há mil anos. A partir de uma semente encontrada em uma caverna no deserto da Judeia na década de 1980, pesquisadores conseguiram cultivar a planta, agora carinhosamente chamada de "Sheba" pela Dra. Sarah Sallon, fundadora do Centro de Pesquisa em Medicina Natural Louis L. Borick, em Jerusalém.

Esta árvore, que os botânicos acreditam ter sido a fonte de um bálsamo curativo mencionado na Bíblia e em textos antigos, representa uma importante conexão com a história e a cultura da região. A revitalização dessa espécie não apenas desperta interesse acadêmico, mas também pode oferecer novos insights sobre os usos medicinais de plantas antigas.


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Conheça a árvore bíblica que estava extinta há 1.000 anos

Uma antiga semente de mais de mil anos, desenterrada em uma escavação na região de Wadi el-Makkuk, próxima a Jerusalém, ganhou vida em um projeto liderado pela Dra. Sarah Sallon, fundadora do Louis L. Borick Natural Medicine Research Center.

Os pesquisadores acreditam que a árvore que germinou a partir da semente pode ser a fonte do “tsori”, um bálsamo medicinal mencionado na Bíblia e em textos antigos. Após mais de uma década de cuidados, a árvore, apelidada de “Sheba”, começou a brotar e a se desenvolver.

Embora a semente estivesse em perfeitas condições, a equipe teve dificuldades para identificar o tipo de árvore apenas pela semente. Utilizando um processo de germinação aperfeiçoado, a Dra. Elaine Solowey, coautora do estudo, conseguiu cultivar a planta, que agora tem 14 anos e cerca de três metros de altura.

Apesar das expectativas, a árvore não produziu flores ou frutos, o que dificulta a identificação precisa da espécie. Contudo, análises indicaram a presença de compostos medicinais promissores, sugerindo que a árvore pode oferecer novas possibilidades para a medicina moderna.


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