Brasil registra menor taxa de extrema pobreza em 30 anos, segundo pesquisa

O Brasil vive um dos seus momentos mais promissores, segundo pesquisa. Um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, aponta que a taxa de extrema pobreza no país recuou a níveis históricos em 2024 e 2025, indicando os menores índices desde 1995.

Entenda o que diz a pesquisa

Os dados revelam avanços expressivos: ao longo de 30 anos, a renda domiciliar per capita cresceu cerca de 70%, enquanto o índice de desigualdade medido pelo coeficiente de Gini caiu quase 18%. No mesmo período, a extrema pobreza, condição em que vivem pessoas com renda extremamente baixa, despencou de aproximadamente 25% para menos de 5%.

O ano de 2024 foi um ponto de virada

Segundo a publicação, esse salto de qualidade de vida é resultado de uma combinação de fatores, tais quais  a recuperação e o aquecimento do mercado de trabalho, somados ao fortalecimento de políticas sociais e programas de transferência de renda. Ainda de acordo com o estudo do Ipea, cerca de metade da redução da desigualdade e da pobreza extrema entre 2021 e 2024 vem dessas duas frentes.

Para os especialistas do Ipea, os resultados mostram que é possível reduzir drasticamente a pobreza e a desigualdade, desde que haja compromisso político, políticas públicas eficazes e continuidade no apoio à população mais vulnerável.

Esses números significam que milhões de famílias conseguiram sair de uma condição de vulnerabilidade severa. No entanto, apesar da melhoria, ainda há cerca de 5% da população vivendo em situação de extrema pobreza, além de muitos lares que, mesmo fora dessa faixa, continuam enfrentando desigualdades sociais, instabilidade e risco de recaída dependendo de fatores econômicos e estruturais.

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