13 fatos notáveis sobre o sal

O sal é um tempero popular no mundo todo. Usado nas mais diversas receitas, ele esconde muitas histórias e segredos. Veja 13 fatos notáveis sobre o sal!

Redação | 1 de Maio de 2020 às 01:01

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O sal é um tempero popular no mundo todo. Usado nas mais diversas receitas, ele esconde muitas histórias e segredos. Veja abaixo 13 fatos notáveis sobre o sal e surpreenda-se!


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O sal era tão valioso na Roma antiga que às vezes os soldados o recebiam como pagamento. Na verdade, a palavra salário vem do latim sal. Quando um soldado fazia um trabalho malfeito, o soldo podia ser reduzido, e por isso temos a expressão “não vale o sal que come”.


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O sal pode ser valioso ainda hoje. O sal Ametista Bambu 9x, que chega a custar 3 mil reais o quilo, talvez seja o mais caro do mundo. Sua produção leva muito tempo; ele é aquecido nove vezes dentro de um mastro de bambu a temperaturas acima de 760°C. Uma loja diz que a iguaria resultante “cheira como algo que os dragões usariam para temperar suas vítimas antes de comê-las”.


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Historicamente, o valor do sal vem da capacidade de preservar alimentos. Hoje, Veneza, na Itália, é famosa pelos canais, mas a exportação de sal alimentou seu crescimento como influente potência comercial no fim do século 13.


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O sal também assumiu muito valor simbólico. Há uma razão para ele ser mencionado tantas vezes na Bíblia (“sal da terra”, “pilar de sal”, “aliança
de sal”). Sua propriedade de conservante fez dele uma boa metáfora para a permanência e a convicção.


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A maioria conhece os riscos à saúde ligados ao sódio, mas reduzir a ingestão nem sempre é fácil. Mais de 75% do sódio ingerido pelos americanos, por exemplo, vem de alimentos industrializados: pão, carnes
processadas e sopa enlatada encabeçam a lista. Até alimentos sem sabor salgado contêm sal. Trinta gramas de cereal matinal adocicado contêm cerca de 170 mg de sódio – um pouco mais que a mesma quantidade de batata palha.


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Nem as batatas fritas tradicionais são necessariamente o maior culpado. Um estudo de 2012 examinou o nível de sódio de itens de fast food de diversos países e constatou que pizzas e hambúrgueres contêm mais sódio do que a batata frita, porque vêm em porções maiores.


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Pode haver sal a mais escondido na carne, mesmo que você cozinhe em casa e seja muito cuidadoso. De acordo com o Departamento de Agricultura
dos EUA, cerca de 60% de toda a carne crua e dos produtos de aves ficam de molho ou recebem injeções de solução salina. As palavras melhorado, marinado, regado ou aprimorado na embalagem podem indicar a presença de sal. Par evitá-lo, prefira rótulos que digam contém até 4% de água retida, explica a nutricionista Christy Brissette, presidente da 80 Twenty Nutrition.


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Sal marinho soa mais saudável do que sal de cozinha, mas a maioria dos sais marinhos contém mais ou menos a mesma proporção de sódio – cerca
de 40% – do sal de cozinha. Se procura sabor sem sódio, use alho, pimenta, orégano, sálvia, alecrim e outros temperos ou ervas.


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Mesmo que você não tenha hipertensão, ainda assim é bom reduzir a ingestão de sal para baixar a pressão arterial, de acordo com uma revisão de 185 estudos realizada em 2017.


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Principalmente para os mais velhos, a mão pesada com o saleiro também pode prejudicar a cabeça. Um estudo com 975 pessoas entre 60 e 80 anos de
idade com hipertensão verificou que um risco menor de dor de cabeça estava associado à redução do sódio na comida.


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Ainda assim, todos precisamos de um pouco de sal. Ele facilita o transporte
de nutrientes e oxigênio, permite aos nervos transmitir mensagens e ajuda os músculos a trabalhar. Em média, o corpo de um adulto contém cerca de 250 g de sódio, que equivalem a três ou quatro saleiros cheios.


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Na década de 1920, o sal se tornou uma ferramenta básica na luta contra o bócio, um transtorno da tireoide provocado por deficiência de iodo. O sal iodado se tornou comum nas cozinhas, e os casos de bócio quase desapareceram. Hoje, mais da metade do sal de cozinha vendido no varejo é iodado.


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Curiosamente, o principal uso de sal nos países frios não é alimentício. Em 2016, nos EUA, 44% do sal foi para o degelo das estradas, de acordo com o Serviço Geológico. Só 3% foram usados na agricultura e na indústria de alimentos.


POR JEN MCCAFFERY