Vídeo: Arrancado da mãe há 42 anos, homem reencontra família biológica

Scott Lieberman e sua mãe, Rosa Mardones, foram umas das vítimas da violenta ditadura do general Augusto Pinochet, que assolou o Chile por 17 anos, e tinha como prática comum arrancar bebês à força dos pais assim que nasciam.

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Hoje, com 42 anos, Scott vive em San Francisco, nos Estados Unidos, porém, ao descobrir o período político sangrento vivido em seu país de origem e as adoções ilegais relacionadas a ele, procurou saber sobre sua história.

O reencontro entre Scott e sua família biológica

Com a ajuda da ONG "Nos buscamos", o homem econtrou sua irmã biológica nas redes sociais e fez um teste de DNA para confirmar o parentesco.

Scott viajou até Concepción, no Chile, cidade em que vive maior parte da sua família biológica. Ao ver seus parentes se emocionou, principalmente ao abraçar Jenny Mardones, sua irmã mais velha.

Outro momento bastante delicado para Scott foi a descoberta da morte da mãe. Ele fez questão de visitar seu túmulo, e chorou bastante enquanto prestava homenagens.

A história de Scott Lieberman

Em 1979, Rosa Mardones, mãe de Scott, era uma mulher solteira que enfretava dificuldades financeiras. Na época com 23 anos, aceitou um emprego oferecido por freiras em Santiago, capital do Chile e cidade natal de Scott, nascido em 21 de agosto de 1980.

Após o parto, o bebê foi arrancado da mãe, e teve a adoção mediada por uma assistente social, que posteriormente ameaçou Rosa: "Não venha mais aqui procurando o bebê, porque se você vier, vou chamar a polícia e eles vão prendê-la. Seu filho agora está na Holanda ou na Suécia".

Um casal norte-americano adotou o garoto completando todos os trâmite legais e necessários para levá-lo país.

O caso de Scott Lieberman não é o único, famílias contrárias à ditadura de Pinochet, tinham seus filhos arrancados, indenpendente de idade ou classe social. Confira abaixo o vídeo emocionante do reencontro:

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