Por meio de uma fotografia via satélite, as ruínas da cidade de Ubar, mencionada tanto na Bíblica quanto no Alcorão, foi revelada.
Redação | 26 de Junho de 2019 às 17:00
Ubar é, para os árabes, o equivalente à lendária ilha de Atlântida para os gregos. Mas, diferentemente de Atlântida, que desapareceu no oceano, Ubar desapareceu em meio aos terrenos desérticos da Arábia.
Há muito tempo fotos aéreas são usadas para localizar e mapear sítios arqueológicos. Porém, estas imagens conseguem capturar apenas o que o olho humano consegue ver. Agora, câmeras mais avançadas podem registrar comprimentos de onda além do espectro visível, revelando estruturas não detectáveis numa foto. E foi exatamente isso que aconteceu com Ubar.
Imagens de radar ou sonar mostram as texturas do terreno, e sensores radiométricos medem os comprimentos de onda de radiação, revelando sua composição química. Sensores cravados no solo emitem ondas sonoras ou de rádio para o interior da terra, a fim de descobrir o que se encontra sob ela.
Uma fotografia do sul de Omã, obtida por um satélite Landsat através de um scanner multiespectral, levou dois arqueólogos à fabulosa cidade perdida de Ubar. A cidade é mencionada tanto no Alcorão como nas Mil e Uma Noites. E também foi um importante centro comercial 5.000 anos atrás. Além disso, certos estudiosos crêem que os reis magos compraram lá o incenso para o Menino Jesus.
A imagem do satélite não mostrou vestígios de uma fortaleza, mas rastros de estradas. Pesquisas de campo confirmaram que tais estradas eram muito antigas.
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