Todos se preparam para dizer adeus a 2021. Venha conosco explorar todos os detalhes das mais inusitadas tradições de Ano-Novo!
Douglas Ferreira | 30 de Dezembro de 2021 às 16:00
Do Rio a Moscou ou Nova Iorque, todos se preparam para dizer adeus a 2021. Venha conosco explorar todos os detalhes das mais inusitadas tradições de Ano-Novo nos diferentes países!
E não deixe de conferir também as 6 dicas para cumprir suas promessas de final de ano.
Na primeira badalada da meia-noite, os espanhóis começam a comer 12 uvas. A cada badalada, uma uva. Se terminarem todas as uvas quando o relógio parar de tocar, a boa sorte e a prosperidade são certas no ano seguinte.
Para as solteiras da Irlanda em busca de namorado, a véspera do Ano-Novo pode ser a solução para os seus sonhos. Diz a tradição que pôr raminhos de visco (erva-de-passarinho) debaixo do travesseiro ajuda a mulher a sonhar com o futuro marido e a se casar com ele dentro de um ano!
Como parte do festival de Hogmanay, os homens de Stonehaven, na Escócia, desfilam pelas ruas girando bolas em chamas em torno da cabeça. Acredita-se que as bolas, que chegam a pesar dez quilos e são feitas de carvão, madeira e outros combustíveis cobertos de arame de aço e parafina, trazem purificação e luz do sol no novo ano.
Nas Filipinas, dizem que as formas redondas, que representam moedas, trazem boa sorte e prometem prosperidade. As pessoas usam roupas de bolinhas e levam mais moedas consigo. As famílias põem mesas lotadas de pratos com montes de frutas redondas. Mangas e mamões não são bem-vindos.
Em toda véspera de Ano-Novo, milhões de alemães assistem a um curto espetáculo cômico: Jantar para um. Neste esquete inglês de 1963, uma senhora idosa finge que os ex-admiradores estão presentes no seu jantar anual de aniversário. O mordomo faz o papel dos ex-admiradores. Como esse esquete “muito, muito britânico” se tornou obrigatório na véspera do Ano-Novo alemão? Há alguns anos, a BBC admitiu estar perplexa: o esquete nunca foi ao ar na Grã-Bretanha.
Depois de derreter um pedaço de estanho – geralmente em forma de ferradura, para dar sorte –, os finlandeses derramam o metal derretido na água ou na neve para que se solidifique instantaneamente. Aí, preveem o futuro interpretando o formato da sombra quando se segura o pedaço de estanho perto de uma vela. Se o estanho se partir ao resfriar, o ano à frente será cheio de dificuldades.
Já ouviu falar do excêntrico costume dinamarquês de jogar pratos velhos na porta do vizinho para dar sorte, na véspera do Ano-Novo? Nós também. Pelo que parece, a tradição é armazenar pratos o ano todo para usá-los ao final deles.
Uma tradição que deixa qualquer um maluco é o beijo à meia-noite. E beijar nessa época do ano é um dos costumes mais antigos do mundo. Os romanos tinham beijos, bebida e balbúrdia na Saturnália, ou comemoração do solstício de inverno, que evoluiu para a festança do réveillon. O beijo à meia-noite pode estar ligado à crença de que a primeira pessoa que encontrarmos no ano que se inicia dará o tom do ano.
Os fogos de artifício são coloridos e barulhentos: um modo perfeito de espantar maus espíritos e infortúnios. Mas, conforme ficam cada vez mais sofisticados, o custo, digamos, dispara feito rojão. A cidade de Sydney, na Austrália, gastou acima de 5 milhões de dólares com a extravagância, que, para funcionar, exigiu mais de 60 mil metros de cabos e fios!
Em vários países da América do Sul, como Brasil, Bolívia, Venezuela e México, as lojas exibem um arco-íris de lingerie colorida – quanto mais viva a cor, melhor. Usar rosa ou vermelho traz amor e paixão, usar amarelo dá dinheiro, azul faz bem à saúde. Quem quer boa sorte deve começar o ano com calcinhas novas em folha.
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Por Robert Kiener