Agências, militares e empresas que atuam em águas profundas estão participando das buscas.
A busca pelo submarino turístico Titan, que desapareceu com 5 pessoas a bordo no último domingo (18), se tornou um grande desafio para as equipes de resgate. A embarcação pertence à empresa OceanGate Expeditions e estava levando turistas para visitarem os destroços do Titanic.
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Com base um memorando interno vazado enviado ao Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, dois meios de comunicação do país informaram que a aeronave canadense P8 identificou "sons de batidas" sob a água na área de busca em intervalos de 30 minutos.
"O P8 ouviu sons de batida na área a cada 30 minutos. Quatro horas depois, um sonar adicional foi implantado e batidas ainda eram ouvidas", informou a revista Rolling Stone.
De acordo com a CNN, uma atualização interna enviada na noite de terça-feira sugeriu que mais sons foram captados.
"Retorno acústico adicional foi ouvido e ajudará na vetorização de ativos de superfície e também indicando esperança contínua de sobreviventes", teria descrito o segundo memorando interno divulgado pela reportagem da CNN.
Após uma hora dos relatores terem sido divulgados na mídia, a Guarda Costeira dos EUA confirmou a captação dos "ruídos subaquáticos" por uma aeronave de busca canadense.
Aviões militares, um submarino e sonoboias estão sendo utilizados por agências, militares e empresas dos Estados Unidos e Canadá que atuam em águas profundas e estão ajudando na operação de resgate.
Alistair Greig, professor e especialista em submarinos da University College Londos, afirmou que um dos maiores problemas enfrentados pelos socorristas é não saber se a procura deve ser realizada no fundo do mar ou na superfície. Segundo Greig, é muito improvável que o submarino esteja no meio do caminho, e acrescentou que existem dificuldades diferentes em cada um desses pontos de busca.
A USCG (sigla em inglês da Guarda Costeira americana) realizou buscas por 7.600 milhas da superfície na noite da última segunda-feira (19).
Frank Owen, ex-diretor do projeto de resgate submarino da Austrália, disse em entrevista à BBC que caso o submarino consiga chegar à superfície pode entrar em contato com os socorristas por transmissores de rádio ou sinais de GPS.
"Haverá luzes estroboscópicas e refletores de radar para ajudar as equipes de busca a encontrá-los", explicou Frank Owen.
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