Conheça sons da natureza ao redor do mundo com a ajuda do Sounding Nature, um dos projetos colaborativos relacionados ao Cities and Memory.
Redação | 30 de Janeiro de 2019 às 20:00
O mundo tem visto cada vez mais áreas devastadas pela atividade humana. Alguns locais, por exemplo, provavelmente podem nunca mais se recuperar. Assim, quando um lugar é modificado para sempre, perde características únicas: os sons da natureza, animais, paisagens… e muito mais.
Pensando nisso, o compositor Stuart Fowkes criou o projeto Cities and Memory. No ar desde 2014, o site, que está em inglês, reúne fotografias, sons de cidades e outras atividades humanas ao redor do globo. Os registros são enviados por usuários de todo o mundo de forma colaborativa. A intenção é, principalmente, conseguir reunir a maior variedade possível de atividades humanas ao redor do mundo.
O site conta com sons de diversos locais do mundo, incluindo o Brasil (Foto: reprodução/Cities and Memories)
O projeto conta com diversas categorias de sons no site. O usuário pode escolher entre categorias como “Protestos e política”, “Locais sagrados” entre muitos outros. Cada categoria possui uma explicação breve sobre o seu conteúdo, além de poder acessar fotografias exclusivas.
Qualquer pessoa pode enviar sons colaborativos ao site. Há apenas algumas especificações de envio necessárias, como nome do usuário e a cidade/local de onde o som foi retirado.
O mais recente desdobramento do projeto Cities and Memory chama-se Sounding Nature. Essa expansão foi inaugurada no site em dezembro de 2018. Com ela, o usuário pode navegar através de diversos sons naturais ao redor do mundo. São mais de 500 áudios gravados em 55 países que buscam refletir sobre o impacto gerado pelas interações humanas com a natureza.
O projeto surgiu a partir da ideia de produzir um mapa de como seria o mundo sem a interferência humana. Em entrevista ao The Verge, Fowkes explica que a intenção está ligada à conscientização do quanto os sons que os humanos vêm produzindo afetam sobretudo o mundo natural. “Os humanos são muito barulhentos”, diz, “e estamos ficando ainda mais.”
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