Você sabe qual é a origem do "Valentine's Day"? Em muitos países, como nos Estados Unidos, França e Canadá, o dia 14 de fevereiro é o escolhido para
Redação | 14 de Fevereiro de 2019 às 16:20
Você sabe qual é a origem do “Valentine’s Day”? Em muitos países, como nos Estados Unidos, França e Canadá, o dia 14 de fevereiro é o escolhido para celebrar o “Dia dos Namorados”. Sua origem remonta ao século III, quando um padre muito corajoso, um verdadeiro ativista do amor, teve a ousadia de se opor à lei da época que proibia os casamentos, e assim se tornou um símbolo para todos os apaixonados. No Brasil, essa data é comemorada no dia 12 de Junho, véspera do dia de Santo Antônio – o santo casamenteiro –, mas a tradição de trocar cartas, flores e juras de amor se mantém.
Na Roma do século III, o Imperador Cláudio II, o Gótico, tomou uma medida muito impopular: proibiu casamentos. Era um período repleto de guerras religiosas, e Roma enfrentava muitas derrotas. Preocupado, o imperador atribuiu a culpa do fracasso em campo aos seus soldados casados. Para ele, os combatentes que tinham esposas e famílias eram menos ousados nas batalhas, pois o receio de perderem suas vidas era um fator que limitava investidas mais impetuosas nas guerras.
Vendo que isso enfraquecia suas legiões, ele decidiu proibir os casamentos.
Contudo, contrariando a obrigação, um bispo romano continuou realizando casamentos em segredo. Esse bispo se chamava Valentim. Assim, o bispo realizou diversos casamentos durante esse período, mas foi descoberto e condenado.
Interrogado diante do povo, reza a lenda que São Valentim proferiu um discurso apaixonado sobre a defesa do matrimônio como a união sagrada protegida por Deus e pelas escrituras bíblicas. Seu discurso impressionou a todos, inclusive o imperador.
Porém, não lhe foi suficiente para poupar a vida, e logo foi condenado à morte.
No período em que esteve preso, muitos jovens de Roma iam à porta de sua prisão jogar flores e cartões. E declaravam, apaixonados, que ainda acreditavam no amor e no casamento. Entre eles estava Artérias, uma jovem cega filha do carcereiro. A mitologia conta que Artérias conseguiu autorização do pai para visitar Valentim todos os dias, o que criou um vínculo afetivo entre eles.
Apaixonados, o casal se correspondia por cartas. Nessas cartas, o bispo sempre assinava ao final, dizendo: “de seu Valentim“. Essa expressão se popularizou, sendo utilizada até hoje por muitos casais ao final de suas correspondências amorosas.
Valentim foi decaptado em 14 de fevereiro de 270, mas em 496 foi eternizado como símbolo dos apaixonados pelo Papa Gelási. Na Igreja de Santa Maria, em Cosmedim, Roma, há um altar onde o crânio de Valentim fica exposto, com uma coroa de flores ao redor.
Para encontrar um amor, muitas pessoas nessa época do ano rezam a São Valentim, em busca de sua cara metade.
“São Valentim, patrono do amor, lance seus olhos bondosos sobre mim. Impeça que maldições e heranças emocionais de meus ascendentes e erros que tenha cometido no passado perturbem minha vida afetiva. Desejo ser feliz e fazer as pessoas felizes. Ajude-me a entrar em sintonia com minha alma gêmea, para que possamos desfrutar o amor, abençoados pela providência divina. Peço a tua intercessão poderosa, junto a Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém”.
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