Quem foi Robert Oppenheimer, cientista que inspirou novo filme de Christopher Nolan

Há muito tempo que as salas de cinema não ficavam tão cheias! Hoje, além da estreia de "Barbie", filme dirigido por Greta Gerwig e estrelado por Margot Robbie, outra produção que promete ser sucesso está chegando nas telonas. Estamos falando de "Oppenheimer", longa-metragem biográfico dirigido por Christopher Nolan que conta a história de Robert Oppenheimer, o criador da bomba atômica.

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Também com um elenco de peso, com nomes como Cillian Murphy, Robert Downey Jr., Emily Blunt e Rami Malek, Oppenheimer tem criado bastante expectativa no público. No entanto, além das celebridades do filme, a trama é o ponto central do filme e para entendê-la primeiro precisamos saber quem foi Robert Oppenheimer.

Quem foi Robert Oppenheimer, cientista que inspirou novo filme de Christopher Nolan?

Filho de imigrantes alemães de origem judaíca, Julius Robert Oppenheimer nasceu em Nova Iorque, em 1904. O cientista, uma das mentes mais brilhantes da história da Física, foi o principal nome do Projeto Manhattan, que produziu a primeira bomba atômica.

Diretor do Laboratório Nacional de Los Alamos, nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra Mundial, Oppenheimer é reconhecido como "o pai da bomba atômica", e tamanho destaque não é a toa. De acordo com Jeremy Bernstein, colega de trabalho de Oppenheimer, se o homem não tivesse sido diretor em Los Alamos, a segunda Guerra Mundial teria terminado sem o uso de armas nucleares, se referindo às bombas atômicas jogadas nas cidades Hiroshima e Nagasaki, no Japão.

O nova iorquino era intelectualmente reconhecido como um gênio desde a infância. Aos nove anos de idade, Oppenheimer lia filosofia em grego e latim e era fascinado por mineralogia. Quando criança, o rapaz passeava pelo Central Park e escrevia cartas para o Clube de Mineralogia de Nova York sobre o que encontrava no caminho. Tamanha era a competência do garoto no tema que os especialistas acreditavam se tratar de um adulto.

No entanto, a veia intelectual de Oppenheimer trouxe um lado bastante negativo para sua vida: a solidão. Por não ser enquadrar nos esteriótipo masculinos da época, o rapaz era constantemente provocado e ridicularizado pelos colegas, afirmou um familiar de acordo com a BBC.

O currículo de Robert Oppenheimer prova o tamanho nível de saberia do homem. Desde estudos de química em Harvard, até pós-graduação em Cambridge e PhD no Instituto de Física Teórica da Universidade de Göttingen, na Alemanha.

O cientista sempre apresentou um psicológico instável, no entanto, após o fim da Segunda Guerra, a coisa ficou ainda pior.

Ainda que durante o desenvolvimento da bomba nuclear, Oppenheimer tivesse dito aos colegas que, como cientistas, eles não eram responsáveis pelas decisões sobre a forma do uso das armas, em uma reunião com o então presidente norte-americano Harry S. Trauman, em 1945, o físico disse uma de suas frases mais famosas: "Sinto que tenho sangue nas mãos."

O filme sobre a vida do cientista é baseado no livro vencedor do prêmio Pulitzer, "Oppenheimer: O triunfo e a tragédia do Prometeu Americano" e conta com 3 horas de duração. Ficou curioso para saber mais? Confira a seguir o trailer de Oppenheimer:

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