O coelho da Páscoa é o grande símbolo de um dos principais feriados religiosos do mundo. Conheça a história por trás do famoso coelhinho da páscoa!
A Páscoa é uma data comemorativa muito importante para o calendário religioso cristão. Em memória à crucificação de Jesus Cristo, ela celebra a sua ressurreição. A celebração cristã tem como grandes símbolos o ovo de chocolate e o coelho da Páscoa.
O coelho da Páscoa é utilizado por representar a fertilidade, o nascimento e a esperança da vida. Além disso, a sua relação com a Páscoa foi definida historicamente a partir da representação que este animal possuía para diversos povos antigos, como símbolo da esperança na renovação da vida.
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No entanto, os coelhos só passaram a representar um símbolo da Páscoa no Brasil ao final do século XVII, e foram culturalmente trazidos pelos imigrantes alemães. A seguir, conheça a história por trás do símbolo do coelho da Páscoa!
Qual o significado do coelho da Páscoa?
Sabemos que o coelho é um símbolo tradicional da Páscoa, e que o seu papel é trazer os ovos de chocolate, assim como o Papai Noel faz com os presentes de Natal. Porém, o significado de ter o animal como o maior símbolo da Páscoa ainda é confuso para muitos.
Afinal, o que tem a ver o coelho com uma festa cristã? Bom, o significado do coelho da Páscoa foi historicamente definido pela representação que o animal possuía para diversos povos antigos, como símbolo de esperança e renovação.
No Brasil, os coelhos só passaram a representar um símbolo da Páscoa ao final do século XVII, culturalmente trazidos pelos imigrantes alemães. Com o passar dos anos, os coelhinhos de chocolate entraram para os costumes e se tornaram o principal símbolo das festividades da Semana da Páscoa.
Conheça a história por trás do símbolo
Existem muitas teorias sobre a origem do coelho da Páscoa. Enquanto algumas afirmam que a associação do coelho com a Páscoa é de origem Pagã, outras teorias sustentam que o coelho, desde a Idade Média, já possuía uma relação direta com o Cristianismo.
Ainda não existem evidências que apontem qual das duas teorias é a correta. Porém, de todo modo, ambas fornecem elementos que nos permitem refletir e conhecer mais sobre o assunto. Por exemplo, a relação mais comum do coelho em culturas pagãs é a sua associação ao símbolo de fertilidade, devido a grande capacidade que o animal tem de se reproduzir.
Tradicionalmente, o coelho é o símbolo de Eostre, uma deusa germânica também conhecida como Ostara. Ostara era a deusa da primavera, ou seja, quando a natureza renasce após o inverno. Esse renascimento da natureza é associado à fertilidade, atributo pelo qual a deusa também era conhecida. Porém, essa associação do coelho com Ostara é questionada por muitos estudiosos.
Já no cristianismo, uma importante referência do coelho com a religião é encontrada em Devon, na Inglaterra. Nesse local, diversas igrejas do período medieval têm, em sua iconografia, um símbolo que apresenta um círculo com três coelhos (ou lebres) interligados pelas próprias orelhas.
Também existem lendas que um coelho foi o primeiro ser vivo a presenciar a ressurreição de Jesus, e que esse animal era um símbolo de renovação por ser e o primeiro a sair de sua toca com o fim do inverno e início da primavera. Essa renovação seria entendida como um sinônimo da ressurreição.