Com o misticismo do Centro-oeste, o Brasil profundo e ao marcar época com personagens únicos, Pantanal mais uma vez conquistou os brasileiros.
O remake da novela de 1990 estreou em 28 de março e contou 167 capítulos. Foram duas fases com tramas que encantaram o Brasil tanto quanto na versão original da novela. Não à toa, teve um enredo fidedigno, embora com algunas modificações. Isso porque o responsável por rescrever a novela foi ninguém menos que o próprio neto do autor Benedito Ruy Barbosa, Bruno Luperi.
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O Brasil se apaixonou por Pantanal
Pantanal conquistou um sucesso inegável. Desdeantigos fãsda novela até o público jovem, fez todos se apaixonarem pela nova versão em toda a sua beleza, autenticidade e magnitude. Frases icônicas como “tô com reiva”, “querimbóra” e “larga mão” tomaram conta dos compartilhamentos em redes sociais e da boca do povo. Além disso, personagens muito queridos se tornaram quase parte da família.
Maria Bruaca (Isabel Teixeira) foi uma das mais aclamadas, com sua jornada de libertação. Filó (Dira Paes) e Juma (Alanis Guillen) foram outras mulheres fortes e incríveis que fizeram diferentes gerações se apaixonarem. Marcos Palmeira Palmeira e Osmar Prado deram um show como Zé Leôncio e seu pai que nunca aparecia para ele, o Velho do Rio. Os peões também brilharam, assim como o vilão Tenório, vivido por Murilo Benício.
A novela das nove, remake do clássico da Manchete, gerou uma verdadeira “febre pantaneira”. Mostrando o misticismo do Centro-oeste, o Brasil profundo e marcando época com seus personagens cheios de personalidade, teve uma narrativa apaixonante. E agora se despede com a certeza que, da própria forma que fez o Brasil revisitar o Pantanal como uma ode à obra original, transmitiu uma ideia de continuidade da vida. Assim como a certeza de que “os filhos dos filhos dos nossos filhos verão”.