Medalha olímpica ajuda criança doente e outras boas novas

Ainda existe quem faça o bem sem ver a quem! Você tem dúvidas disso? Confira essas boas novas que irão aquecer seu coração!

Redação | 9 de Fevereiro de 2022 às 11:00

Benjamin Mallette-Vanier, cortesia de Lufa Farms -

O mundo em que vivemos está repleto de pessoas bondosas dispostas a espalhar o bem por onde quer que forem. Você tem dúvidas disso? Conheça, então, a história da atleta olímpica que tomou as medidas necessárias para ajudar a salvar a vida de uma criança doente. Confira a seguir essa e outras boas novas que irão aquecer seu coração.

Medalha olímpica ajuda criança doente

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Quando ganhou a prata no dardo para a Polônia nos Jogos Olímpicos do ano passado, em Tóquio, Maria Andrejczyk triunfou contra as probabilidades. A atleta tinha perdido a medalha nos jogos do Rio, em 2016, e superou uma cirurgia no ombro em 2017 e o câncer ósseo em 2018 para voltar a competir.

Assim, quando soube da campanha para salvar Miłoszek Małysa, um menino de 8 meses nascido com um problema cardíaco grave, Maria, de 25 anos, se inspirou para ajudá-lo a vencer as probabilidades, como ela. 

A família dele precisava de 380 mil dólares para a cirurgia nos Estados Unidos. Tinham levantado metade do dinheiro com uma campanha própria, mas o tempo do pequeno Miłos-zek estava acabando. “Não demorei a decidir”, diz ela, que leiloou sua medalha para ajudar a família a atingir a meta. O lance vencedor, de mais de 125 mil dólares, veio da cadeia polonesa de supermercados Zabka (que depois disse a Maria que ficasse com a medalha). A cirurgia do menino foi um sucesso.

Siderurgia esverdeada com energia renovável

Quando queimam carvão para produzir aço, as empresas lançam dióxido de carbono na atmosfera – cerca de 7% a 9% de todas as emissões diretas de combustíveis fósseis. Mas uma siderúrgica sueca descobriu como fazer aço sem carvão. A SSAB anunciou recentemente ter produzido o primeiro aço do mundo livre de combustível fóssil usando hidrogênio e eletricidade obtida com fontes de energia renováveis. As fabricantes 

de automóveis Volvo e Mercedes-Benz encomendaram os primeiros lotes, e a SSAB espera produzir o aço em escala industrial até 2026.

Agricultura urbana em grande escala

Mohamed Hage e Lauren Rathmell, fundadores da Lufa Farms. (FIFG/Shutterstock.com)

Imagine uma cidade que cultiva a maior parte de sua comida nos telhados, onde os tomates amadurecem o ano inteiro – mesmo no frio inverno canadense. Essa é a ideia por trás da Lufa Farms, que administra quatro estufas em telhados dentro e perto da cidade de Montreal e fornece aos clientes mais de 25 mil cestas de hortaliças frescas por semana.

Fundada em 2009 por Mohamed Hage e Lauren Rathmell, a Lufa brotou da ideia de que a agricultura urbana poderia produzir alimentos onde as pessoas moram, sem usar novas terras, e fornecer comida sem a pegada de carbono do transporte de longa distância. (No Canadá, 92% dos produtos importados viajam mais de 1.500 quilômetros.) “Entregamos nossos produtos um dia depois de colhidos”, diz Rathmell.

A tecnologia hidropônica ajuda as estufas da Lufa a funcionar de forma sustentável, reciclando cerca de 90% da água usada pelas plantas. Em vez de pesticidas, joaninhas e vespas parasitas devoram os ácaros e outras pragas. Com o calor residual dos prédios embaixo, cada fazenda gasta metade da energia das estufas no chão.

A empresa mantém a operação ágil com a automação das estufas. Aplicativos organizam a logística da entrega e permitem aos clientes ajustar suas cestas, escolhendo entre 50 variedades de frutas, legumes e verduras, assim como itens como pão e queijo de produtores locais.

A Lufa Farms é um dos muitos projetos semelhantes de agricultura urbana no mundo inteiro: estufas e hortas comerciais vêm surgindo em lugares como Londres, Paris e Nova York. Os analistas preveem que os produtos cultivados nas cidades podem chegar a 10% do suprimento alimentar global.

A família se reúne com o filho sequestrado

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Foram necessários mais de duas décadas, 500 mil quilômetros, dez motocicletas e alguns ossos quebrados, mas a busca de Guo Gangtang pelo filho finalmente terminou em julho passado. Xinzhen tinha desaparecido em 1997, com 2 anos.

Na China, estima-se que todo ano 20 mil crianças sejam sequestradas; muitas são vendidas para adoção. Guo atravessou o país numa motocicleta com uma bandeira com a foto do filho. Quando o filho de Guo foi encontrado, a polícia usou um banco de dados fotográficos e um exame de DNA para confirmar a identidade do rapaz, que hoje é professor. Um homem e uma mulher foram presos por sequestro e por entregarem Xinzhen à quadrilha de tráfico de crianças que o vendeu aos pais adotivos. 

Por Anna-Kaisa Walker

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