Presa em 2003, Kathleen foi absolvida graças a uma descoberta feita em 2018.
Uma australiana presa em 2003, pela morte dos 4 filhos, foi inocentada após 20 anos em cárcere. Kathleen Folbigg, hoje com 55 anos, sempre tinha defendido a tese de que seus filhos tinham morrido de causas naturais, e ela não tinha relação alguma com isso.
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A revisão judicial sobre a absolvição de Kathleen teve início em 2018, após descobrirem que duas das crianças, Sarah e Laura, eram vítimas de CALM2 G114R, uma mutação genética rara que pode causar morte súbita por parada cardíaca.
Quais foram as acusações feitas à Kathleen Folbigg?
Todos os 4 filhos da mulher morreram bebês, com idades entre 19 dias e 19 meses de vida. Caleb, o primeiro filho, morreu em 1989, indiciando Kathleen por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. No entanto, com base nas morte sequentes dos outros filhos e nas anotações do diários de Kathleen, a justiça considerou a mulher culpada.
De acordo com o portal Sky News, ainda que em seus textos, a mulher dissesse ter matado os filhos, a sua avogada de defesa, Sophie Calle, afirma que os psicólogos e psiquiatras constataram que os escritos não eram confiáveis, tendo em vista, a grave depressão e "luto maternal" sofrido por Kathleen após a perda das crianças.
"Penso e sempre pensarei nos meus filhos, luto por eles, sinto falta deles e os amo terrivelmente", afirmou a mulher agora inocentada.
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