Para conhecer melhor a literatura do leste asiático, conheça esses livros coreanos que você vai amar ler!
Laura Oliveira | 24 de Fevereiro de 2023 às 15:40
Além do k-pop e dos doramas de sucesso, outro forte e poderoso impulsionador da cultura coreana está ganhando o mundo: a literatura. Não só no Brasil, mas em todo o mundo, leitores têm conhecido histórias reais e fictícias de grandes nomes do leste asiático.
E, pensando na importância da inserção da cultura asiática no Ocidente, trouxemos 10 livros coreanos que você deveria ler!
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Abordando questões culturais e o machismo presente na sociedade patriarcal coreana, "Kim Jiyoung, nascida em 1982" fez sucesso e não foi à toa. Um tempo depois de Kim Jiyoung, personagem principal do livro, deixar seu emprego para cuidar da filha recém-nascida, ela começa a apresentar um estranho sintoma: a personificação das vozes de outras mulheres - vivas e mortas.
Depois de assustadores sonhos envolvendo carne crua, muito sangue e labirintos assustadores, Yeonghye resolve parar de comer produtos de origem animal. Decidida a deixar de ser algo que lhe foi imposto, a personagem principal, que praticamente não tem voz dentro de sua própria história, narra - para si mesma - os sonhos que mexiam com sua mente. Yeonghye precisa lidar com o julgamento da família e do marido sobre sua decisão.
Como já diz na capa, "Flor Negra" aborda o processo imigratório coreana para o México. O livro é baseado na história real da autora Kim Youg-Há, que constrói uma bela narrativa sobre a Revolução Mexicana, trabalhos análogos à escravidão, amores impossíveis, acontecimentos históricos e os riscos corridos por aqueles que buscavam pela liberdade.
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Nessa emocionante e comovente história, Kyung-Sook Shin transporta o leitor diretamente para a cultura sul-coreana. A narrativa mostra Park So-nyo, que se perde do marido quando sai para visitar os cinco filhos em Seul. A partir do ocorrido, uma busca incessante é liderada por seus filhos e marido, com um misto de tristeza, remorso e ensinamentos sobre o amor.
É possível resumir essa obra a uma extraordinária e poética descrição de acontecimento real, brutal e triste. No livro, Han Kang conta o fatídico episódio ocorrido na cidade de Gwangju, em 1980, quando um levante estudantil foi reprimido e morto pelo exército sul-coreano. Com diferentes vozes e pontos de vista das vítimas, "Atos Humanos" mostra ao leitor o quão potente pode ser a literatura.
Depois de descobrir que está grávida de um homem casado, a adolescente Sunja se recusa a continuar com ele. Ao invés disso, aceita se casar com um pastor que vai rumo ao Japão. Decidindo abandonar seu vilarejo e rejeitar o poderoso pai do filho que carrega em seu ventre, Sunja dá início à saga que se desdobrará ao longo das gerações seguintes. Além de uma grande história de amor, "Pachinko" também fala sobre identidade, pátria e pertencimento. E, apesar de contar a história de povos específicos, consegue abordar temas universais. Por seu inegável sucesso, o livro foi adaptado como série.
Em "O Bom Filho", a escritora Jeong Yu-jeong conta a história de um jovem nadador que teve sua carreira interrompida pela epilepsia. Certo dia, o jovem acorda e encontra manchas de sangue pela casa e o corpo de sua mãe. A partir do ocorrido, ele inicia uma determinada busca para tentar entender o que aconteceu.
Recém assumida lésbica, sem emprego fixo ou alguma renda para se sustentar, Green volta para a casa de sua mãe, com sua namorada. Kim Hye-jin, a mãe, ainda batalha com seus sentimentos para compreender a situação. Esse romance cru aborda relações familiares, sofrimentos oprimidos e uma difícil vida de um país com taxas de pobreza cada vez mais altas.
Vivendo como nômade pela Coreia do Sul, Sowon é um jovem órfão que possui como maior desejo ser livre de um passado macabro: ser conhecido como "o filho do psicopata" por conta dos assassinatos pelos quais seu pai foi acusado. Ao receber um manuscrito anônimo, sua vida muda.
Trazendo uma forte crítica social sobre a desigualdade social e o ideal de consumo. O romance sai da poderosa imagem do Tigre Asiático e chega nas periferias e margens das famílias ali presentes. Suas vivências, comunicações, afetos e relações sociais e familiares que parecem incompatíveis com a grandeza dos ricos.
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