Impressionantes descobertas fósseis promovem clareza sobre a história e a ligação entre os seres vivos.
Carol Ávila | 16 de Abril de 2023 às 12:00
Raros e impressionantes, as descobertas fósseis trouxeram importantes estudos sobre a Era Mesozoica e a ligação dos seres vivos modernos com a antiguidade. Confira abaixo 5 descobertas incríveis de fósseis de animais pré-históricos!
Em 1676, uma porção do fêmur de um animal enorme foi descoberta pela primeira vez por um professor inglês da Universidade de Oxford. Durante esse tempo, os cientistas não conseguiam decidir se aquele fóssil era de um réptil ou outro animal semelhante e ainda não conseguiam acreditar em seu tamanho. Na época, pensaram que o esqueleto pertencia a um elefante. Foi a primeira descoberta de um fóssil de dinossauro.
Cerca de 150 anos depois, o cientista William Buckland finalmente classificou este fóssil sob o nome de gênero Megalosaurus. Em homenagem a William Buckland, esta criatura recebeu o nome científico Megalosaurus bucklandii.No entanto, levou mais de 20 anos para um paleontólogo chamado Richard Owen identificar o fóssil exclusivamente como um dinossauro.
Em 1860, os cientistas ficaram chocados ao descobrir um fóssil nos depósitos de calcário de Solnhofen, na Alemanha, um fóssil que é conhecido por ser a transição (ou elo perdido) entre dinossauros extintos e os pássaros, o Archaeopteryx. Para os cientistas, esse animal tinha características tanto de pássaros quanto de dinossauros.
Este organismo é considerado por muitos como a mais antiga ave conhecida, supostamente viveu durante o período Jurássico Superior. O nome Archeopteryx vem das palavras gregas “archaios” e “pteryx” que significam “antigo” e “pena”, respectivamente.
Essa fantástica descoberta de fósseis foi chamada de o “contínuo combate fossilizado” entre um carnívoro velociráptor e um herbívoro protocerátops. Ela foi considerada uma evidência direta de como a predação desenfreada entre os dinossauros era naquela época. No fóssil, o protocerátops foi atingido em seu pescoço pela garra do velociráptor. Então, o protocerátops lutou e prendeu suas mandíbulas nos braços do velociráptor.
Os cientistas acreditam que, enquanto esses dinossauros lutavam por suas vidas, uma grande massa de terra e areia acabou desabando sobre eles. Este combate fossilizado foi desenterrado no deserto de Gobi, na Mongólia, em 1971.
Um fóssil de plesiossauro encontrado na Áustralia em 2006 foi nomeado de Umoonasaurus, um antigo réptil marinho do tamanho de um leão-marinho. O nome é derivado de “Umoona“, um nome aborígine para a região específica no sul da Austrália, onde quase todos os fósseis de Umoonasaurus foram descobertos. Os fósseis de Umoonassauro são espetaculares devido ao seu esqueleto azul brilhante e verde.
Uma incrível descoberta de fósseis foi feita em 1974, quando "Lucy" foi descoberta na região de Afar, na Etiópia. Seu nome verdadeiro é Australopithecus afarensis, mas recebeu o nome de Lucy em homenagem à música dos Beatles, Lucy In The Sky With Diamonds, que os cientistas estavam tocando em seu toca-fitas na época.
O fóssil de Lucy foi uma descoberta que conectou a história evolutiva entre os macacos e os humanos. Com 3 milhões de anos, Lucy é considerado o fóssil mais antigo de um ancestral humano.
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