Na fase adulta é possível notar consequências de acontecimentos de nossa infância. Veja aqui se as influências da infância ainda afetam você.
Durante a infância, passamos por muitas coisas, sejam elas boas ou ruins. Onde, quem e como somos criados tem muita influência em quem nos tornamos. Dessa maneira, na fase adulta é possível notar consequências de acontecimentos de nossa infância.
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Responda às perguntas a seguir e descubra se as influências da infância ainda possuem efeito sobre você.
O quanto a sua infância ainda afeta você?
1. Qual sua posição na família? Você era:
A. O filho mais velho?
B. O filho do meio de três?
C. O mais novo?
D. Um entre mais de dois outros irmãos?
E. Filho único?
A: Você ainda pode sentir ‑se a pessoa mais importante em uma sala, e talvez se pergunte por que ninguém mais o encara dessa forma. Filhos mais velhos são mais propensos a serem autoconfiantes, assertivos, competitivos e líderes naturais.
B: Você pode sentir que sempre precisa competir com os outros para ser notado; o segundo filho tem de competir com o irmão mais velho, mais adiantado e confiante.
C: Você pode sentir que deve receber consideração especial, ser “mimado”, ou esperar que tomem conta de você; ou pode parecer que os outros devam assumir a responsabilidade ou resolver problemas. O filho mais novo é frequentemente o mais não convencional e aventureiro.
D: Você pode se sentir mais confortável em grupo e talvez ache difícil desempenhar bem seu papel se fica sozinho muito tempo, ou muito isolado, quando não há ninguém mais com quem possa se comparar.
E: Você pode ficar mais feliz sozinho, achar difícil pedir ajuda ou incluir pessoas em suas decisões. Os outros podem se irritar com o que veem como falta de espírito de equipe.
2. Quais eram as regras da sua família?
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Pense se você ainda vive sob essas normas básicas. Em caso positivo, muito do estresse pode derivar de ainda tentar se encaixar na ideia de alguém sobre o que é certo ou errado, ou viver segundo a expectativa dos outros. Você precisa agir de acordo com os valores nos quais acredita de verdade.
3. Como seus pais (ou cuidadores) enfrentam o estresse?
Muitas pessoas reagem automaticamente como seus pais, em vez de decidir por si mesmos a melhor forma de agir. Mas só porque seus pais lidavam com as coisas de uma determinada forma, não significa que você precise fazer igual.
É possível adotar maneiras mais saudáveis de reagir que não aumentem a pressão arterial e liberem substâncias químicas relacionadas ao estresse.
4. Há algum incidente durante sua primeira infância do qual você se lembre e que o perturbe muito ou o assuste?
Você pode achar que há semelhanças entre essas primeiras experiências e o que o perturba agora ou causa mais estresse e ansiedade. Se for assim, relembre a você mesmo que isso acontecia naquela época e não agora.
Como adultos, temos muito mais opções disponíveis – além de mais poder, mais controle. No entanto, somos atirados muitas vezes de volta à sensação de sermos pequenos e impotentes, regressando à criança que costumávamos ser. Reconhecer que você pode assumir o controle e mudar as coisas é o primeiro passo para superar a ansiedade.
5. O que acontecia se você se comportava mal?
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Se você se comportava mal, recebia uma reprimenda, era mandado para o seu quarto ou era privado de algo especial? Ou faziam você se sentir culpado sem uma punição específica?
É possível que você se castigue de maneiras similares na sua vida atual, retirando prazeres ou iguarias de si mesmo, ou afastando‑se quando se sente culpado por alguma coisa. Ou talvez você apenas carregue um sentimento de culpa não específico em boa parte do tempo.
Punição e culpa não são a melhor forma de lidar com erros que você tenha cometido. Você precisa aprender a lição, perdoar‑se e seguir em frente. Todos nós cometemos erros, mas em cada erro existe o potencial para aprendermos com a experiência, crescermos e adquirirmos sabedoria.