De acordo com o portal Ciência Hoje, no mundo existem aproximadamente 2.930 espécies de cobras ou serpentes, e no Brasil há 321 delas. Muita gente teme de encontrar esse animal, e com razão, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada hora cerca de 15 pessoas morrem devido ao envenenamento causado pela sua picada. Pensando nisso, explicaremos como reconhecer se uma cobra é venenosa ou não.
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A diferenciação não é tão clara quanto parece. De acordo com o Instituto Butantan, instuição destaque por ser a maior produtora de vacinas e soros contra venenos de animais peçonhentos, toxinas bacterianas e alguns tipos de vírus da América Latina, uma das maneiras mais seguras de identificação é observar se há presença de fosse loreal no bicho, um pequeno orifício localizado entre os olhos e as narinas das serpentes venenosas.
No entanto, ainda assim, não é uma tática totalmente segura, tendo em vista que essa estrutura está presente somente em serpentes da família Viparidae, as víboras, e em algumas outras espécies que também possuem veneno, como as cobras corais.
Como diferenciar se uma cobra é venenosa ou não?
Por conta da dificuldade na identicação, alguns sinais anatômicos devem ser observados como pontos-chave para maior segurança.
As cobras venenosas, por exemplo, possuem escamas alongadas, pontiagudas e causam uma sensação de aspereza ao toque.
Outro fator muito conhecido que facilita na diferenciação é o formato da cabeça, as venenosas tendem a ter o crânio triangular, bem destacado do corpo, porém, vale reiterar que as cobras corais são uma exceção.
Por fim, vale a pena se atentar aos olhos, já que as peçonhentas têm a pupila em fenda vertical.
Segundo o Butantan, outras características fazem das cobras venenosas diferentes, como a disposição norturna e a reação ao contato com humanos, enquanto as inofensivas tendem a fugir, as peçonhentas costumam se enrodilhar e se preparar para o bote.
Já que até para os especialistas a tarefa é difícil, recomendamos manter distância de qualquer tipo de cobra ou serpente. Em caso de picada pelo animal, é imprescindível buscar ajuda médica imediata! O Instituto recomenda levar algum registro do animal, seja fotográfico, verbal ou até mesmo ele próprio, isso ajudará a equipe médica e auxiliará em um trato mais eficiente.
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