Até hoje esses cinco homicídios permanecem um mistério que intriga a polícia e o público. Saiba mais detalhes sobre eles!
Redação | 1 de Julho de 2020 às 01:01
Até hoje esses cinco homicídios permanecem um mistério que intriga a polícia e o público.
Um ex-detetive da polícia de Los Angeles tem certeza de que sabe quem é o assassino, e o suspeito é muito próximo a ele.
Em Los Angeles, a manhã de 15 de janeiro de 1947 estava gelada quando Betty Bersinger passou com o carrinho da filha pelas calçadas cheias de mato de Leimert Park. Naquela época, Los Angeles tinha muitas obras semiacabadas: uma mistura heterogênea de casas e terrenos baldios, porque o trabalho fora interrompido pela Segunda Guerra Mundial.
Quando se aproximou da esquina das ruas Norton e 39, por volta das onze da manhã, Betty avistou, no meio do capim alto e dos cacos de vidro, o que pensou ser um manequim quebrado a pequena distância da rua. Uma nuvem de insetos pairava sobre as partes pálidas de um corpo. A distância, ela viu crianças de bicicleta.
Dali a uma hora, o terreno coberto de mato estava cheio de policiais e repórteres boquiabertos com um cadáver esquartejado. O corpo da vítima – uma mulher com cerca de 50 quilos, cabelo escuro, 1,65 metro – fora cortado na cintura e esvaziado de sangue, e jazia coberto de hematomas e lacerações violentas. Como disse uma testemunha, era “o máximo do frenesi de sadismo”.
Todos os sinais indicavam a morte agonizante nas mãos de uma alma perturbada – o alimento perfeito para os jornais vorazes de Los Angeles. Em poucas horas, a vítima, Elizabeth Short, estampava todas as primeiras páginas: uma moça de Boston, desempregada, sem endereço fixo. O dono de um mercadinho que a aspirante a atriz frequentava mencionou o apelido floral que um de seus fregueses lhe dera, e os jornais logo puseram “Dália Negra” em todas as reportagens.
Durante semanas, policiais e repórteres seguiram furiosamente uma pista atrás da outra: namorados, cafetões… até o cantor Woody Guthrie. As semanas se transformaram em meses, os meses, em anos. As manchetes sumiram. Até os jornais sumiram, substituídos pela televisão. Oficialmente, o caso permaneceu aberto. Extraoficialmente, transformou-se em lenda, gerando romances e filmes, um lembrete arrepiante de que nem tudo é o que parece ser em Hollywood.
Ninguém sabe disso melhor do que Steve Hodel. Com apenas 5 anos na época do homicídio, ele não conhecia muito sobre o caso até 1999, quando sua meia-irmã, Tamar Hodel, com quem acabara de retomar contato, soltou esta bomba sobre o recém-falecido pai de ambos: “Steve, você sabia que papai foi suspeito do assassinato da Dália Negra?” Steve ficou chocado, principalmente por ser detetive aposentado da polícia de Los Angeles.
Quando menino, Steve via o pai como poderoso e carismático, mas um tanto distante. Filho de emigrantes russos e prodígio musical com Q.I. mais alto do que o de Albert Einstein, George Hodel entrou na faculdade aos 15 anos e se tornou médico e autoridade médica importante na cidade de Los Angeles. Casou-se com uma beldade de Hollywood com bons contatos e fez amizade com luminares como o artista surrealista Man Ray. “Ele entrava numa sala e todas as cabeças se viravam”, diz Steve. “Ele assumia o controle e fascinava as pessoas.”
Steve ainda era menino quando os pais se divorciaram e George se mudou. Os dois voltaram a entrar em contato quando Steve era rapaz, e o filho descobriu que o pai tinha um lado perturbado – uma obsessão pouco saudável por sexo, um profundo desprezo pelas mulheres e necessidade intensa de controlar e manipular as pessoas. Ele passou a aceitar que seu amado pai não era um cidadão-modelo.
Mesmo assim, quando Tamar sugeriu que George pudesse ser um assassino violento, a primeira reação de Steve foi: “Impossível.” Mas, como policial, ele sabia que só uma coisa importava: as provas. Assim, começou a procurar. E, com o que encontrou, concluiu que era quase certo que Tamar tivesse razão:
A princípio, George chamou a atenção dos policiais em 1949, depois de acusado de atacar sexualmente a própria filha Tamar. Testemunhas afirmaram ter visto George molestar a adolescente, mas os advogados de defesa argumentaram que ela inventara tudo para chamar atenção. O júri o absolveu. Steve descobriu que, em 1950, a polícia investigava George pela morte da Dália Negra. Puseram microfones em sua mansão de Laurel Canyon e gravaram centenas de horas de conversas. Em certo momento, a polícia ouviu o que parecia uma mulher não identificada sendo surrada até a morte e enterrada, embora nunca tenham agido com base nisso. Mais tarde, a polícia soube que o médico chegou perto de confessar o assassinato de Elizabeth: “Supondo que matei a Dália Negra, agora eles não podem provar.”
Mas Steve constatou que, em vez de interrogar George sobre Elizabeth, a polícia de repente abandonara a caçada. E ninguém tentou impedi-lo quando saiu do país em 1953 para passar os quarenta anos seguintes no Sudeste Asiático.
Por que o Departamento de Polícia de Los Angeles o deixou escapar? Steve tem uma teoria: o pai tinha informações comprometedoras sobre quase todo mundo e as usou. “Ele fazia abortos para ricos e famosos, para policiais”, conta Steve. Numa época de muita corrupção, é plausível que um homem com contatos como George Hodel fizesse sumir uma investigação de homicídio.
Muitos concordam com a hipótese de Steve sobre a Dália Negra: “Não tenho dúvida”, afirma um alto promotor de Los Angeles. Outros têm teorias próprias: uma delas é a de que um carregador de hotel assassinou Elizabeth porque ela sabia de seus planos de roubar hotéis.
Hoje, Steve Hodel continua trabalhando em Los Angeles, tentando descobrir fatos sobre seu tortuoso pai. “Eu adorava o Dr. Jekyll, a parte boa. Ele poderia ter curado o câncer, feito muito pela humanidade”, diz ele. “Mas o Sr. Hyde era o personagem mais forte.”
Hodel percebe que tem algumas características do pai – as melhores, espera. “O que meu pai me deu foi a força e a teimosia”, revela ele. “Aqueles genes que lhe foram úteis nas trevas me servem para buscar a verdade.”
O que o parlamentar sabia?
No dia 1º de maio de 2001, Chandra Levy, estudante universitária de 24 anos que terminara o estágio no Federal Bureau of Prisons, saiu de seu prédio em Washington e desapareceu. Cinco dias depois, sem notícias da filha durante todo esse tempo, Robert e Susan Levy, em sua casa em Modesto, na Califórnia, ligaram para a polícia de Washington. Enquanto a polícia revistava o apartamento de Chandra, Susan examinou as contas telefônicas da filha, que ela e o marido pagavam. Um número aparecia com frequência. Eles ligaram e logo entraram em contato com o gabinete de Gary Condit, deputado de sua região.
Chandra conheceu Condit, de 53 anos na época, quando visitou seu gabinete com uma amiga. Ele foi amistoso e cordial, e chegou a ponto de levá-las pessoalmente para uma volta pelo Capitólio. No fim do dia, a amiga tinha um emprego no gabinete de Condit. Chandra, um encontro.
O relacionamento, pelo que se conta, avançou depressa. Chandra confidenciou a outra amiga que seu namorado secreto prometera abandonar a cadeira no Parlamento, divorciar-se da mulher e começar uma segunda família com ela. Com base numa conversa também enigmática que Chandra teve com a mãe, os Levy se convenceram de que Condit teve algum papel no desaparecimento de Chandra, e contaram isso à imprensa.
Logo, os repórteres acamparam diante da casa e do gabinete dele. Até alguns no departamento de polícia de Washington suspeitaram do deputado. A falta de objetividade de Condit piorou a situação. Quando a polícia lhe perguntou se tivera um caso com Chandra, ele respondeu com evasivas: “Não acho que precisamos tratar disso.”
Em 22 de maio de 2002, 386 dias depois do desaparecimento de Chandra Levy, um homem que levava o cachorro para passear perto de uma trilha arborizada do Rock Creek Park, em Washington, tropeçou no que achou que fosse um casco de tartaruga branqueado pelo sol. Era o crânio de Chandra. Seus restos mortais ficaram tanto tempo expostos ao tempo que a autópsia não conseguiu determinar a causa da morte nem encontrar nenhuma pista importante.
No entanto, a cena do crime lembrou à polícia uma série de ataques ocorridos no Rock Creek Park mais ou menos na época do desaparecimento de Chandra. Duas corredoras tinham sido agarradas por trás e arrastadas para uma parte remota do parque. Tiveram sorte de conseguir se livrar do atacante, um imigrante salvadorenho de 19 anos chamado Ingmar Guandique, que foi condenado a dez anos de prisão. Quando um informante da penitenciária afirmou que Guandique confessara ter matado Chandra, este foi formalmente acusado do crime e, em 2010, julgado e condenado a 60 anos de prisão.
Então um amigo do informante deu às autoridades gravações secretas em que ele admitia ter mentido sobre a confissão de Guandique. Este foi libertado, e a identidade do assassino de Chandra voltou a ser um mistério.
Nisso, a carreira política de Condit acabara. Dois meses antes de encontrarem o corpo de Chandra, ele perdeu a vaga nas primárias do Partido Democrático. Até hoje, não surgiu nenhuma prova que o ligasse à morte dela, e ele sempre se recusou a dizer se teve um caso com a jovem.
A pergunta continua sem resposta: quem matou as 24?
Durante dois anos, de meados de 1979 a meados de 1981, os pais afro-americanos de Atlanta viveram apavorados. Nesse período, pelo menos 24 crianças e adolescentes negros sumiram das ruas para aparecer depois como cadáveres. Os dois primeiros, Edward Smith, de 14 anos, e Alfred Evans, de 13, foram achados por uma mulher que vasculhava o mato à beira da estrada atrás de garrafas e latinhas. LaTonya Wilson, de 7 anos, uma das seis crianças que sumiram no verão de 1980, só pôde ser identificada pelos dentes e pela roupa quando seus restos mortais foram encontrados quase quatro meses depois do desaparecimento. “Parecia que todo dia, toda noite, achavam corpos”, disse ao New York Times Sheila Baltazar, cujo enteado, Patrick Baltazar, de 12 anos, foi morto em 1981. “Tudo que fazíamos era tentar manter nossas crianças em segurança.”
Por fim, o presidente Ronald Reagan mandou o vice-presidente George H. W. Bush à Geórgia para se informar sobre os homicídios. Mas o assassino nunca foi encontrado.
Pelo menos, não oficialmente. Muitos moradores de Atlanta acreditam que sabem quem é o assassino – e ele já está preso. Em 22 de maio de 1981, a polícia montava uma blitz na ponte da James Jackson Parkway quando ouviram um barulho na água no rio Chattahoochee, lá embaixo. A única pessoa que passava pela ponte na hora era um produtor musical fracassado chamado Wayne Williams, de 23 anos. Os policiais pararam e interrogaram Williams e depois deixaram que seguisse seu caminho.
Quando o corpo de Nathaniel Cater, de 27 anos, subiu à superfície do rio dois dias depois, Williams foi preso e, finalmente, condenado por assassinar, além dele, outro negro, Jimmy Ray Payne, de 21 anos. Os dois tinham sido asfixiados, principal causa da morte das crianças assassinadas. Os investigadores encontraram em Payne e Cater fibras de carpete e pelos de cachorro semelhantes aos achados em dez crianças mortas. Talvez o mais revelador seja que Williams foi preso em 21 de junho e, depois dessa data, mais nenhuma criança foi morta.
Então, Williams matou algumas ou até todas as crianças? As autoridades achavam que sim, mas não viram necessidade de acusá-lo formalmente porque Williams já cumpria duas penas de prisão perpétua por matar Payne e Cater.
Mas nem todos se contentaram com essa conclusão. Alguns moradores acham que Williams é inocente e que a Ku Klux Klan estava envolvida. Outros pais defendem que seus filhos foram mortos em algum tipo de conspiração do governo organizada pela CIA. O famoso escritor James Baldwin insistiu que Williams foi um bode expiatório conveniente para as autoridades da cidade, desesperadas por encerrar o caso.
Mas os homicídios talvez não fiquem sem solução por muito tempo. A prefeita Keisha Lan Bottoms, que era uma menina assustada de 9 anos na época do último crime, ordenou que o departamento de polícia reabra o caso. “A questão é poder encarar essas famílias olho no olho”, declarou ao Times Erika Shields, chefe de polícia de Atlanta, “e dizer que fizemos todo o possível para finalizar bem o caso.”
Um homem foi assassinado em plena luz do dia. Por que ninguém fala?
O homem mais odiado de Skidmore, no estado americano do Missouri, era ladrão, agressor e incendiário. Não tinha escrúpulo de enfiar a arma na barriga de um inocente e puxar o gatilho, o que de fato fez. E sempre escapou sem julgamento. Isto é, até 10 de julho de 1981.
Ken Rex McElroy, de 47 anos, já descrito como “um sujeito grande e bruto, com cabelo gomalinado para trás como Elvis”, era um homem mal-humorado cuja ficha criminal listava roubo de gado, lesão corporal, assédio e tentativa de homicídio. Raramente foi preso, graças ao talento do esperto advogado Richard McFadin e a um grupo leal de amigos sempre dispostos a apresentar um álibi. Se nada disso funcionasse, um pouquinho de intimidação resolvia. Certa vez, um fazendeiro que pegou McElroy roubando dois cavalos deu queixa, mas retirou-a depois que McElroy esmagou seu rosto com a coronha da espingarda.
O sistema jurídico parecia impotente contra McElroy. Quando um fazendeiro chamado Romaine Henry surpreendeu McElroy em sua propriedade, o brutamontes lhe deu um tiro na barriga. Henry sobreviveu e deu queixa, mas McElroy apresentou testemunhas que juraram que ele estava em casa na hora do incidente. O júri considerou McElroy inocente.
Mas a sorte de McElroy mudou em julho de 1980, quando Bo Bowenkamp, dono da mercearia local, acusou a filha de 8 anos de McElroy de furtar doces. Enraivecido, McElroy procurou Bowenkamp e lhe deu um tiro de espingarda no pescoço. O homem de 70 anos sobreviveu, e McElroy foi preso e julgado. O júri condenou McElroy por lesão corporal de segundo grau. A pena foi de dois anos de prisão, mas ele foi libertado sob fiança para aguardar o recurso. Dois anos por atirar num homem? O povo de Skidmore não aguentou mais.
Na manhã de 10 de julho de 1981, uma multidão – que, supostamente, incluía o prefeito e o xerife – se reuniu no salão da American Legion para discutir o que fazer. Quando alguém veio correndo e anunciou que McElroy acabara de entrar na vizinha D&G Tavern, o grupo foi até o bar e o cercou. McElroy, sem se intimidar, pegou a embalagem de seis cervejas que comprara. Ele e a mulher saíram do D&G e foram para o estacionamento, onde ele entrou atrás do volante da picape Silverado, com a mulher ao lado. Nisso, cerca de 60 homens tinham saído do bar e de empresas próximas.
McElroy ligou a ignição. Mas, antes que engatasse a marcha a ré, alguém – ou talvez vários alguéns – começou a atirar. McElroy caiu para a frente, morto. Todos que estavam na rua naquele dia afirmaram aos investigadores não ter visto nada.
Embora alguns achem justificável o que aconteceu com McElroy, McFadin repetiu o que outros acreditavam ao dizer ao New York Times: “A cidade escapou da punição por homicídio.”
Ela conhecia o assassino?
Sem dúvida, a morte de uma miss vira notícia, e o assassinato na casa dos Ramsey foi extremamente chocante. Aconteceu no Natal de 1996, num bairro elegante de Boulder, no Colorado. Os Ramsey eram uma família importante de quatro pessoas e, aparentemente, perfeita. John Bennett Ramsey era proprietário de uma empresa de software bem-sucedida. A mulher, Patsy Ramsey, já fora Miss Virgínia Ocidental. Mas não foi ela a rainha da beleza encontrada morta no porão, com a boca coberta por fita adesiva, os punhos amarrados com fio elétrico, o corpo cuidadosamente enrolado num cobertor branco. A vítima de homicídio era JonBenét, a filha de 6 anos dos Ramsey. A causa da morte foi fratura de crânio e estrangulamento com uma arma macabra chamada garrote.
O fato de a pequena JonBenét ter ganhado vários concursos de beleza, como o de Pequena Miss Colorado, acrescentou uma camada distorcida de curiosidade à história trágica. Fotos de JonBenét maquiada e com luzes louras no cabelo, usando roupas e vestidos elegantes, encheram durante meses as revistas e as telas de TV. Alguns se perguntaram que tipo de pais transformaria daquela forma a filha em objeto. Os jornais sensacionalistas fizeram a festa: talvez Patsy tivesse matado a filha numa crise de raiva por algum tipo de imperfeição, como urinar na cama. Talvez Burke, o irmão de 9 anos de JonBenét, tivesse muito ciúme da irmã. Talvez John abusasse da filha. Quando revistou a luxuosa residência em estilo Tudor, a polícia encontrou uma prova potencialmente reveladora: um bilhete pedindo resgate. Escrito em letra de imprensa bem desenhada mas um pouco apressada, começava: “Escutem com atenção! Somos um grupo de indivíduos que representa uma pequena facção estrangeira.” Os redatores exigiam 118 mil dólares. Estranhamente, essa era a quantia quase exata do bônus de fim de ano de John Ramsey. Pouca gente saberia disso fora da família ou da empresa. Ainda mais sinistro foi o rascunho do bilhete de resgate, encontrado em outro ponto da casa.
Os Ramsey proclamaram inocência, e a polícia encontrou indícios que poderiam indicar outra direção. O bairro sofrera uma série de roubos nos últimos meses. Também havia 38 agressores sexuais registrados num raio de três quilômetros da casa. Talvez a carreira de JonBenét nos concursos de beleza tivesse atraído predadores. Ou talvez o assassino conhecesse a família. Por algum tempo, as suspeitas recaíram sobre uma ex-faxineira e um vizinho que se fantasiava de Papai Noel.
Ainda assim, os holofotes nunca se afastaram muito da família Ramsey, e, em 1999, o júri de pronunciamento indiciou John e Patsy em duas acusações de agressão a menores que resultaram na morte da filha (embora não do homicídio em si). Mas os Ramsey nunca foram julgados; o promotor achou que não era possível provar as acusações. Separadamente, ele anunciou que Burke, o irmão de JonBenét, não era suspeito.
Depois de uma longa luta contra o câncer de ovário, Patsy Ramsey morreu em 2006, com 49 anos. Está sepultada ao lado da filha em Marietta, no estado da Geórgia.