A atriz principal enfrentou ataques racistas, mas aceitou participar de 'A Pequena Sereia' porque "ver uma sereia negra na infância teria mudado sua vida"
Chega hoje (25) aos cinemas brasileiros o live-action mais recente da Disney: A Pequena Sereia. A nova versão é inspirada na animação de 1989 e conta com novidades que modernizaram a história.
O filme é dirigido por Rob Marshall ('O Retorno de Mary Poppins') e conta a história da filha mais nova do rei Tritão (Javier Bardem).
Na trama, sua filha, Ariel (Halle Bailey) sonha em conhecer o mundo dos humanos. E, ao se apaixonar pelo príncipe Eric (Jonah Hauer-King), ela aceita um pacto com a bruxa má, Úrsula (Melissa McCarthy), para trocar sua cauda por pernas e poder ir para o mundo terrestre, mas essa troca não sairá barata.
A atriz principal sofreu ataques racistas
O filme é protagonizado por Halle Bailey, atriz e cantora estadunidense de 22 anos que, infelizmente, sofreu diversos ataques racistas após divulgarem seu nome para o filme.
Em entrevista ao Guardian (via Deadline), a atriz falou que não se surpreendeu com os ataques:
"No mundo em que vivemos hoje, apenas ser uma mulher negra já te dá consciência de certas coisas que vão acontecer em sua vida, num geral. Não fiquei surpresa nem chocada com os ataques que recebi", disse.
Fãs da Disney reagiram em peso contra o racismo sofrido pela atriz e a defenderam. No Twitter, Halle agradeceu pelo apoio e compartilhou um emocionante vídeo que recebeu. O compilado mostravam a reação de menininhas negras ao verem uma atriz como elas em um filme da Disney, algo que pouco acontece.
Essa é uma das primeiras vezes que crianças e adultas negras poderão se enxergar em princesas e, justamente por este motivo, Halle não desistiu do papel.
"Se eu tivesse visto uma sereia negra na minha infância... teria sido uma loucura, mudaria toda a minha perspectiva, a minha vida, a minha confiança, minha autoestima"
Em seguida, a atriz fala sobre o papel da representatividade.
"É transformador ver alguém que se parece com você em determinados papéis. Algumas pessoas pensam que não faz diferença, mas essas pessoas geralmente se viram representadas nesses papéis a vida toda. Não significa muito para eles, mas para nós sim."
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