Uma das cenas icônicas de "Harry Potter e o Cálice de Fogo" é a aparição de uma aranha-chicote na testa de Rony Weasley (Rupert Grint), durante uma aula de defesa contra as artes das trevas. A aparição do bicho deixa os estudantes de Hogwarts em pânico.
O animal aparece no quarto filme da saga Harry Potter / Imagem: reprodução
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Encontrada no Brasil, a aranha-chicote é catalogada como um amblipígio (Amblypygi), que apesar de pertencer à uma ordem dos aracnídeos e carregar "aranha" no nome, não é considerada uma. O "chicote" é uma referência às suas longas antenas, que servem como guias sensoriais para o animal, já que sua visão é nula.
Os amblipígios são parentes também dos escorpiões, e segundo Fernando Davos, estudante de Biologia da Unifesp, em entrevista ao G1, o bicho pode ser encontrado em todos os continentes, com exceção da Antártica. No Brasil, há a maior diversidade do mundo quando se trata de amblipígios, as 29 espécies podem ser vistas na maioria dos biomas, menos no Pampa.
Apesar da aparência intimidadora, de acordo com o biólogo, especialista em aracnídeos Alexandre Michelotto, a aranha-chicote é um animal inofensivo e não conta com veneno, é solitária e de hábitos noturnos não sendo comuns de serem encontradas.
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