Confira essas dicas para não errar mais no português e não passar vergonha.
Esther Ramos | 17 de Maio de 2024 às 18:01
Ao escrever, é comum cometermos erros de português que podem comprometer a clareza e a precisão do texto. Por isso, vamos explorar sete desses equívocos frequentes e oferecer dicas simples para evitá-los. Ao compreender e corrigir esses erros, você vai melhorar sua comunicação escrita e garantir uma melhor qualidade nos seus textos. Vamos conhecer esses erros e aprender como evitá-los para escrever com mais confiança e precisão.
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Não desista do português, e se livre desses vícios de linguagem.
Evite o uso excessivo do gerúndio! Esse tipo de erro ocorre quando os verbos terminados em -NDO são utilizados de forma inadequada para indicar ações pontuais ou instantâneas, ao invés de ações frequentativas.
Por exemplo, em vez de dizer "Vou estar transferindo sua ligação", é mais correto dizer "Vou transferir sua ligação". Da mesma forma, em vez de "O senhor pode estar esperando mais informações ao lado", o correto é "O senhor pode esperar por mais informações ao lado".
Evite usar "ter" como equivalente a "existir". O verbo "ter" denota posse e não é apropriado em contextos formais nesse sentido. Em vez disso, utilize o verbo "haver" sempre no singular.
Exemplos corretos:
Exemplos incorretos:
Meio e meia têm usos diferentes na língua portuguesa. "Meio" é usado para expressar "um pouco".
Exemplo: Ela estava meio triste ontem, não achou?
"Meia" pode indicar uma peça de roupa (como uma meia para o pé) ou ser usada como numeral.
Exemplo: Sou friorenta e gosto de usar meias para dormir.
Quando se trata do verbo "namorar", é importante entender que ele é transitivo direto, o que significa que não requer uma preposição. Assim, sob a perspectiva da gramática normativa, a pergunta "Quer namorar comigo?" está incorreta.
Em vez disso, o correto seria dizer "Quer namorar-me?". Então, ao invés de "Namorar com alguém", devemos usar "Namorar alguém", como em "Namore alguém que goste de você".
Cujo é um pronome relativo que concorda em gênero e número com o termo subsequente, referindo-se a um substantivo antecedente. Não se deve usar artigo após cujo. Por exemplo, "Eis o lugar cujo clima é agradabilíssimo". Outro exemplo correto seria: "Ali é a praia cujas águas são tranquilas".
O uso correto dos pronomes demonstrativos "este", "esse" e "aquele" é fundamental para uma comunicação clara e precisa.
"Este" refere-se a algo presente ou próximo ao falante, enquanto "esse" indica algo próximo à pessoa com quem se fala, e "aquele" aponta para algo distante tanto do falante quanto do interlocutor. Por exemplo, ao se referir ao tempo presente, utiliza-se "este", como em "este ano".
Para o passado próximo, emprega-se "esse", como em "esse ano", e para um passado mais distante, utiliza-se "aquele", como em "naquele ano". Da mesma forma, na comunicação verbal, evita-se o uso incorreto dos pronomes, como em "quero namorar com você", que deveria ser "quero namorar você". É essencial atentar para essas distinções para uma comunicação precisa e adequada.
É importante distinguir o uso correto entre "mas" e "mais". Enquanto "mas" funciona como uma conjunção adversativa, indicando oposição ou contraste, "mais" denota valor aditivo. Por exemplo, em "Pedro estudou, mas não passou no concurso", "mas" destaca a contradição entre estudar e não passar, enquanto em "Fiz mais exercícios que você", "mais" indica uma quantidade superior de exercícios realizados. Evitar o uso incorreto dessas palavras é fundamental para garantir a clareza e a precisão na comunicação escrita.
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