No mês do consumidor e da mulher, pesquisa feita pelo IDEC aponta que elas são quem mais conhecem os direitos do consumidor.
O mês de março foi escolhido para homenagear as mulheres e conscientizar a população sobre a necessidade de igualar os direitos entre homens e mulheres. Durante esse mês, todos os anos, inúmeras ações são realizadas com o objetivo de assegurar direitos, proteção e equiparar oportunidades.
Muitas homenagens costumam ser feitas às mulheres que se destacam em seus setores de atuação. Seja em empresas privadas, associações, cargos públicos, redes sociais ou na mídia, no mês de março elas ganham destaque. Essas mulheres inspiram não apenas outras mulheres, mas também quem já enxerga na igualdade o caminho necessário para uma sociedade justa. Igualdade de oportunidades, de direitos, de proteção e de liberdade para fazer e exercer suas escolhas.
Elas sabem mais sobre direitos do consumidor!
As mulheres avançam com muita velocidade na conquista de seus espaços. As diferenças vêm diminuindo na medida em que a sociedade evolui em seu comportamento.
Foi o que aconteceu nesse mês, quando também é comemorado o Dia do Consumidor. O Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC) apurou em pesquisa que as mulheres são as que mais conhecem os direitos do consumidor.
De acordo com a pesquisa, o perfil de quem mais conhece os direitos do consumidor é formado por mulheres com idade entre 25 e 39 anos das classes sociais A e B residentes no Nordeste e no Sudeste do país. E elas conhecem o IDEC.
Como foi feito o estudo
O estudo inédito foi realizado entre o final de 2020 e início de 2021 para entender o perfil do consumidor brasileiro. O Instituto foi além do conhecimento que já possui através do atendimento diário solucionando problemas de consumo dos seus associados. O objetivo foi buscar entender como os brasileiros enxergam seus direitos. E mais, conhecer quais são as maiores dificuldades e percepções quanto à defesa dos consumidores.
Ao todo, na amostragem, foram entrevistadas 1.140 pessoas de 436 cidades brasileiras, de ambos os sexos. Todas com idade entre 25 e 65 anos, das classes socioeconômicas A, B ou C. As entrevistas foram feitas entre os dias 21 de dezembro de 2020 e 13 de janeiro de 2021. Acesse a pesquisa completa para saber mais.
Os principais destaques da pesquisa são:
- 94% dos entrevistados declararam algum conhecimento sobre direitos do consumidor. Neste grupo, 15% informaram ter muito conhecimento. A maioria mulheres!
- 67% dos entrevistados informou que já se sentiu desrespeitado como consumidor. Essa queixa é maior entre pessoas das classes A e B e residentes do Sudeste.
- Para quase 2/3 dos entrevistados o desrespeito aos direitos do consumidor aumentou durante a pandemia. Apenas 3% avaliaram uma redução nesse sentido.
As principais queixas dos consumidores ouvidos na pesquisa foram:
- dificuldade de cancelar um serviço, devolver ou trocar um produto;
- recebimento de cobranças indevidas;
- vendas de produtos danificados, estragados ou alterados;
- falta de fiscalização e impunidade;
- excesso de burocracia para reclamar e exigir o cumprimento dos direitos.
Além disso, o estudo apurou que um dos principais motivos para o desrespeito é a falta de informação e conhecimento. Os próprios consumidores não conhecem seus direitos. Quem não sabe os direitos que tem, nem sabe que estão sendo desrespeitados. Consequentemente não sabem o que, como, quando e onde podem exigir! Um dos principais objetivos do IDEC, e de outras entidades de defesa dos consumidores, é informar às pessoas sobre os seus direitos. E além disso, ajudá-las a exercê-los de forma plena.
Campeões de Reclamação no IDEC em 2020
Todos os anos, no mês de março, o IDEC divulga o balanço de atendimentos e queixas recebidas no ano anterior. Em 2020, as reclamações sobre serviços financeiros ficaram no topo da lista. Esse foi o ano do início da pandemia e com forte impacto econômico no bolso dos brasileiros. Nos últimos oito anos, os planos de saúde lideravam o número de reclamações.
Veja abaixo o ranking de 2020!
Clique aqui e conheça mais informações sobre o Ranking de Reclamações do IDEC.
As mulheres mostraram mais uma vez que estão informadas, que entendem a importâncias dos seus direitos como consumidoras. Assim, elas são mais capazes de exigir que seus direitos sejam respeitados. Viva o mês dos consumidores e das mulheres!